ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Estudios Revolución

«Nunca esqueceremos o irmão Hage G. Geingob e suas demonstrações de solidariedade, amor e afeto para com o povo cubano», escreveu o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, no livro de condolências aberto na embaixada da Namíbia em Cuba, após a morte do líder, em 4 de fevereiro passado.

«Expressamos nosso profundo pesar pela morte de nosso amigo», enfatizou o chefe de Estado e pediu para compartilhar, em nome do povo e do governo cubanos, as «mais sinceras condolências com o povo e o governo da Namíbia», que estendeu à esposa, à família e aos amigos do presidente dessa nação irmã.

Em silêncio e em frente à imagem do «excelente amigo», Díaz-Canel foi acompanhado pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Elio Rodríguez Perdomo, e pelo diretor do ministério das Relações Exteriores para a África Subsaariana, Luis Alberto Amorós Núñez.

Após a homenagem, em diálogo com o embaixador Samuel Goagoseb, relembrou sua visita à Namíbia no ano passado, quando participou das comemorações do Dia dos Heróis da Namíbia e recebeu, das mãos do presidente Hage, a Ordem da Mais Antiga Welwitschia Mirabilis no Primeiro Grau, a mais alta condecoração concedida por aquele país.

A heróica batalha que cubanos e namibianos travaram naquela terra irmã africana contra o regime do apartheid seria mais tarde consolidada por meio da cooperação e da solidariedade, para as quais os vínculos entre os líderes dos dois povos, Fidel Castro e Sam Nujoma, foram decisivos.