«A Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e os países representados nela temos a obrigação de defender, de maneira firme e sem hesitar, o Direito Internacional, deixando absolutamente claro que a violação dos seus princípios não pode ser justificada sob nenhuma circunstância».
Assim expressou seu apoio ao México o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ao discursar na Cúpula Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da Celac, para examinar a irrupção na missão diplomática do México no Equador.
Denunciou que, com essa violação «foi desconhecido o compromisso que todos nós referendamos na Proclamação de Paz, de banir para sempre o uso da força».
Xiomara Castro, presidente de Honduras e à frente da Celac, de maneira pro tempore, expressou que essa ação estabelece um precedente nefasto para a aplicação do marco jurídico internacional, porque vulnera e desconhece as disposições estabelecidas para desempenhar o trabalho diplomático.
Ao terminar o encontro, que foi realizado de maneira virtual, informou-se que os membros do mecanismo de integração regional consideram oportuno conformar uma comissão especial para verificar se o ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, está recebendo o devido atendimento médico.