Cuba ratificou seu compromisso no enfrentamento ao crime, não somente no território nacional, mas também além-fronteiras. Assim fez saber a vice-ministra primeira de Justiça, Rosabel Gamón Verde, no debate geral do 33º período de sessões da Comissão de Prevenção do Crime e Justiça Penal, em Viena, Áustria.
Menção especial mereceu o rechaço e condenação – em nome desta nação, que tem sido vítima durante mais de meio século de inúmeros atos desta natureza – de «todos os atos, métodos e práticas terroristas, em todas suas formas e manifestações por parte de quem for, contra quem for e onde quer que sejam cometidos, sejam quais foram as suas motivações, incluídos aqueles casos nos quais haja Estados direta ou indiretamente envolvidos».
Também pôs ênfase no desenvolvimento da ordenação jurídica do país, ao explicar ferramentas e resultados de trabalho que demonstram como a prevenção do crime constitui uma prioridade estratégica para a liderança do governo e das organizações sociais.
Além do mais, reiterou o compromisso da Ilha com uma batalha efetiva contra o tráfico de pessoas e os 56 acordos de cooperação internacional vigentes: 25 de assistência jurídica em matéria penal, 20 sobre transferência de sancionados e 11 de extradição.
