
Cuba reiterou a determinação de avaliar todos os caminhos para um relacionamento mais estreito com os Brics, procurando benefícios mútuos, incluída a possibilidade de se converter em Estado Associado desse agrupamento.
Em sua intervenção na reunião de ministros das Relações Exteriores, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, disse que a Ilha está felizmente inserida em iniciativas de longo alcance promovidas por países membros do Grupo, como são os casos da Faixa e a Rota, e outras iniciativas globais.
Em nome da nação caribenha, apoiou o reclame dos Brics a favor do cessar do genocídio na Palestina e o exercício dos direitos inalienáveis de seu povo, incluído ter seu próprio Estado nas fronteiras anteriores a 1967 e com sua capital em Jerusalém Oriental, bem como o retorno dos refugiados.
Fez um apelo a cessarem as medidas de pressão unilaterais contra a Rússia e das ações da OTAN para atiçar o conflito, e agradeceu o apoio dos países presentes e de toda a comunidade internacional contra o bloqueio do Governo dos EUA contra Cuba.
Elogiou, também, as fortalezas do Novo Banco para o Desenvolvimento dos Brics, para que os projetos que se propuseram contem com um respaldo financeiro autóctone, a partir da utilização de suas próprias moedas nacionais.
Os Brics representam mais de 45% da população mundial e a terceira parte do PIB do planeta, lembrou o chanceler, acrescentando que se consolidam como um ator chave na geopolítica global, com crescente relevância em escala planetária e esperança para os países do Sul na edificação de uma ordem internacional multilateral mais justa, equitativa e sustentável.





