ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

A China não permitirá que terceiros difamem as relações da China com Cuba, disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, em resposta à recente publicação do Wall Street Journal que, mais uma vez, afirmou que há estações de escuta em bases militares chinesas na Ilha.

Mao comentou que tomou nota do que foi publicado e do vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, que destacou que o relatório do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), citado pelo jornal norte-americano, era infundado, de acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua.

«As supostas bases militares chinesas nunca existiram, nem nunca foram vistas por ninguém», reafirmou, ao mesmo tempo em que denunciou a descrença da Embaixada dos EUA em Havana na amizade, camaradagem e fraternidade entre as duas nações.

Também destacou a estreita relação bilateral, exigiu que a Casa Branca parasse de intervir nos assuntos internos da Ilha e denunciou o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA.

Além disso, exigiu a exclusão de Cuba da lista arbitrária de supostos patrocinadores estatais do terrorismo.