Teerã, Irã.– «De históricas e positivas», baseadas em «uma permanente amizade», qualificou as relações bilaterais entre Cuba e o Irã o presidente do Parlamento iraniano, Mohamad Baqer Qalibaf, ao receber, na tarde da quarta-feira, 31 de julho, o primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero Cruz, encontro que pôs fim à visita oficial da delegação cubana à nação persa.
Em nome do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular e do Conselho de Estado, Esteban Lazo Hernández, do Governo e do povo cubanos, Marrero Cruz felicitou Qalibaf por sua reeleição, neste ano, à frente da Assembleia Consultiva Islâmica, e destacou a importância de afiançar os vínculos interparlamentares.
A poucos dias de se comemorarem 45 anos de relações ininterrompidas entre os dois países, depois de seu restabelecimento, em 8 de agosto de 1979, o chefe de Governo reiterou o agradecimento ao Irã por seu apoio na luta contra o bloqueio e a aplicação de medidas unilaterais por parte dos Estados Unidos.
«Temos escolhido a defesa da soberania e a independência», sublinhou e, tal como em outras oportunidades, destacou o potencial cubano e iraniano para incrementar os nexos econômicos e comerciais em setores de interesse comum.
No diálogo, acontecido na sede do Parlamento persa, o primeiro-ministro coincidiu no apoio irrestrito à causa palestina e condenou com firmeza o assassinato, em Teerã, do líder do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
Mohamad Baqer Qalibaf, de sua parte, anunciou a criação do novo Grupo Parlamentar de Amizade Irã-Cuba, o qual continuará desenvolvendo os laços entre «amigos próximos com princípios comuns».
Este encontro encerrou o frutífero programa de trabalho que, durante três dias, cumpriu o chefe do Governo, junto à delegação que o acompanhou, em sua primeira visita oficial à República Islâmica do Irã.
A estada do primeiro-ministro na terra persa permitiu constatar a disposição das novas autoridades de dar continuidade aos acordos subscritos entre os dois países, e de trabalhar em sua implementação, em prol de fortalecer as relações políticas, econômicas e comerciais.
