ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

Caracas, Venezuela.– O ministério Público da Venezuela informou da abertura de uma investigação penal depois da carta assinada em 5 de agosto por Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, na qual proclamam o ex-candidato como presidente eleito, em clara vulneração da estabilidade democrática do país.    

Na missiva, difundida através da rede social X, ambos exortam, ainda, à milícia, a Polícia e o povo a desacatar as ordens da Força Armada Nacional Bolivariana e do governo instituído constitucionalmente.

De maneira imediata, o procurador-geral da República, Tarek William Saab, anunciou que, a fim de determinar a responsabilidade deles perante a pretensa comissão de múltiplos crimes que atentam contra a paz nacional, se procedia com a ação legal.

Machado e González Urrutia foram acusados de pretensa comissão dos delitos de usurpação de funções; difusão de informação falsa para causar soçobra; instigação à desobediência das leis, à insurreição, à associação para delinquir e à conspiração.

Diante desta reedição da tentativa de golpe de Estado, lançando mão da fórmula de Juan Guaidó, em 2019, Vladimir Padrino, ministro da Defesa, reafirmou publicamente «a mais absoluta lealdade e apoio incondicional a Nicolás Maduro, (…) quem foi legitimamente reeleito pelo poder popular e proclamado pelo poder eleitoral para o período eleitoral 2025-2031. Neste país haverá paz», assegurou.