ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

Caracas, Venezuela.— Como resultado da publicação do site resultadosconvzla.com, no qual «de forma notória e comunicativa, são publicados supostos documentos forjados ou falsificados», que levam à desinformação da população e com a intenção de usurpar as funções do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o ministério Público da Venezuela decidiu iniciar um processo criminal contra os responsáveis.

A instituição informou que os responsáveis pela publicação e manutenção dessa página serão investigados pelos crimes de usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência à lei, crimes de informática, associação e conspiração.

Enquanto isso, como parte do processo contencioso solicitado por Nicolás Maduro e a fim de certificar os resultados das eleições de 28 de julho, a Câmara Eleitoral do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) iniciou, em 7 de agosto, as audiências para o comparecimento de candidatos presidenciais e partidos políticos.

O candidato Edmundo González Urrutia, que havia sido convocado para a sessão da manhã, não compareceu, embora os representantes dos partidos que o apoiam tenham comparecido para responder perante o TSJ.

González Urrutia, que contestou os resultados da eleição, se autoproclamou presidente e faltou à primeira audiência na semana passada, disse em uma declaração na rede social X que, se fosse comparecer, o faria em uma situação de «absoluta vulnerabilidade devido à falta de defesa e à violação do devido processo».

Também questionou a validade legal dos procedimentos realizados pelo mais alto órgão judicial do país, acusando-o de coadministração eleitoral com o CNE, pois considera que «o procedimento realizado pela Câmara Eleitoral não corresponde a nenhum procedimento legal contemplado na lei do TSJ».

Diante dessa falta de cumprimento da convocação eleitoral, o TSJ registrou seu não comparecimento e seu não cumprimento da convocação devida e perfeitamente praticados.