
CARACAS, Venezuela.— A Campanha Global pela Democracia e Soberania: EUA fora da Venezuela foi lançada, em 8 de agosto, pela ALBA Movimientos, a Assembleia Internacional dos Povos, o Instituto Simon Bolívar e a Assembleia dos Povos do Caribe.
Essa ação também serve como um "«apelo global de solidariedade para defender o povo venezuelano da perseguição imperialista dos EUA, que mais uma vez está tentando desestabilizar a democracia e a soberania popular na Venezuela, por meio de seus ataques e operações».
Dessa forma, pediram para «desarmar as fake news e falsidades que se instalaram como consenso, (...) para a batalha comunicacional de ideias sobre a Venezuela, a partir dos supostos elementos técnico-eleitorais que foram usados como chamariz para enganar até mesmo os setores progressistas».
Por outro lado, em sua conta no X, o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, denunciou as declarações feitas pelo chefe da missão de observação do Centro Carter, que participou das eleições de 28 de julho, que garante que não há evidências de invasão do sistema do Conselho Nacional Eleitoral.
«Todo o trabalho e o prestígio construídos pelo presidente Jimmy Carter estão sendo jogados no lixo por essa funcionária do Departamento de Estado. A Sra. Jennie Lincoln está mentindo com todos os dentes, nenhuma de suas palavras corresponde à realidade ou à legalidade venezuelana».
Enquanto isso, as audiências convocadas pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para ex-candidatos presidenciais e seus partidos políticos continuaram em 8 de agosto.
Nessa ocasião, os candidatos da oposição Daniel Ceballos, Javier Bertucci e Claudio Fermín reconheceram que a Câmara Eleitoral do TSJ é a única instância para resolver essa controvérsia.