O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, criticou a posição ambígua da mídia internacional que, mais uma vez, esquece mencionar o dano ocasionado pela «síndrome de Havana», ao povo da Ilha.
«Já não suporta mais estudos a falsa “síndrome de Havana”. Porém a mídia esquece mencionar que foi um vil pretexto para incluir Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo e reforçar o bloqueio genocida com mais de 240 medidas», expressou o chefe de Estado em sua conta na rede social X.
O presidente cubano esteve se referindo a uma notícia divulgada recentemente pela CNN acerca do cancelamento, por parte dos Institutos Nacionais da Saúde (HIH), de uma perícia sobre a «síndrome de Havana», por coação pouco ética aos participantes.
A construção midiática sobre a ocorrência de um suposto dano à saúde do pessoal diplomático acreditado na capital cubana foi utilizada por Washington, para dar outro aperto à política de medidas coercitivas aplicada contra Cuba.
O relato, digno de uma história cômica da Marvel, tem sido desestimado repetidas vezes, pelas pesquisas de prestigiosos cientistas internacionais e da Ilha.
Agora ocorre uma guinada do relato que se aproxima um pouco da verdade; vários órgãos da mídia, entre eles a CNN, revelam que a CIA inventou os supostos doentes dos «ataques sônicos», e que lançou mão da coação contra pessoas para que fizessem parte da perícia.





