ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Israel está no centro de uma das maiores chacinas da história da humanidade em Gaza. Foto: Al Mayadeen 

Durante décadas, os Estados Unidos e Israel tentaram estabelecer uma matriz contra o Irã, usando o desenvolvimento nuclear da nação persa como pretexto.

O poder da mídia ocidental, além do domínio dos vários governos dos EUA em quase todas as organizações internacionais, foi usado como bandeira para fazer Teerã se render.

Ao mesmo tempo, as sanções econômicas e outras levaram o país a desenvolver a iniciativa nacional, tanto militar quanto economicamente.

Mas a guerra contra o Irã não cessou, pelo contrário, foi levada a um nível que só leva ao conflito. Israel até insiste na destruição do Irã.

Em todo esse contexto, a República Islâmica do Irã, quer o governo sionista israelense goste ou não, fez da paz sua meta mais sagrada e desejada e, para alcançá-la, ampliou e fortaleceu seus laços com os países árabes, bem como com a Rússia, a China e outros.

O momento atual mostra um governo sionista, incentivado por um guardião como os Estados Unidos, batendo palmas para os assassinatos de líderes palestinos, libaneses e iranianos, e massacrando, da forma mais cruel, toda uma população em Gaza, onde mais de 20 mil crianças foram exterminadas, metade de todos os mortos por bombas e mísseis israelenses naquela área.

Em uma declaração contundente na quarta-feira, 2 de outubro, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian disse: «Não estamos procurando a guerra, é Israel que nos força a reagir».

Referia-se ao lançamento de centenas de mísseis iranianos contra alvos militares e de inteligência de Tel Aviv.

A escalada do confronto é agora maior e mais perigosa do que nunca. O preço do petróleo – uma das principais preocupações internacionais – disparou, e até mesmo o primeiro-ministro israelense declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres, «persona non grata».

A Rússia, por sua vez, alertou que «o Oriente Médio está deslizando para o abismo de uma nova grande guerra». A máxima de que a paz só pode ser alcançada evitando-se a guerra é verdadeira.

A comunidade internacional e os órgãos criados para esse fim têm a grande responsabilidade de agir com urgência. Somente assim haverá paz.