Em vista da atual contingência energética pela qual a Ilha está passando, causada pelos efeitos no fornecimento de combustível e pelos obstáculos na aquisição de tecnologias e insumos necessários para a modernização e operação de usinas de geração de eletricidade, foi informado que o México oferecerá suporte técnico e analisará se também é necessário fornecer combustível.
Claudia Sheinbaum, presidente desse país irmão, ratificou, em sua habitual conferência de imprensa, a posição de sua nação contra o bloqueio; e disse que a Comissão Federal de Eletricidade do México está em contato, por meio do ministério das Relações Exteriores, para tudo o que o povo cubano precisar.
De acordo com a mídia Cubadebate, quando a presidente respondeu a uma pergunta sobre a possibilidade de enviar combustível, ela afirmou que: «em algum momento ajudamos Cuba, e estamos vendo se a ajuda com combustível também é necessária como ajuda humanitária, obviamente para o povo cubano e o país».
Ao mesmo tempo, após os trabalhos de recuperação dos danos causados pelo furacão Oscar na província de Guantánamo, o coordenador residente das Nações Unidas em Cuba, Francisco Pichón, assegurou que a organização internacional apoiará os esforços realizados «nos territórios severamente afetados de Cuba».
De acordo com o funcionário, seu escritório buscará a melhor maneira de chegar às localidades de Baracoa, Maisí, Imías e San Antonio del Sur, em coordenação com as autoridades cubanas e a Defesa Civil.
Também destacou que continuarão implementando 48 projetos bilaterais existentes, sob a atual estrutura de cooperação, com o objetivo de acompanhar os esforços de desenvolvimento para manter os indicadores sociais alcançados por Cuba, apesar da atual situação econômica.
Pichón reconheceu que existe um diálogo permanente com as autoridades cubanas para conhecer as prioridades e apoiar os setores mais vulneráveis, bem como as políticas públicas em harmonia com os princípios da Agenda 2030 das Nações Unidas.
Afirmou que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba e sua inclusão na lista unilateral de países que patrocinam o terrorismo limitam o trabalho da ONU e, ao mesmo tempo, afetam consideravelmente os esforços da Ilha; no entanto, destacou que «estamos trabalhando sob esses desafios, o que nos obriga a gerar capacidades inovadoras».





