ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Foto: reproduzida da ACN

 O reconhecimento da necessidade de preservar a pegada africana na Ilha e que combater o racismo e a discriminação faz parte substancial na construção do socialismo, norteou o intercambio mantido na Conferência Internacional Cuba 2024, Década dos Afro-descendentes, que reuniu ativistas, acadêmicos e líderes políticos que externaram a sua posição contra as atitudes preconceituosas que vulneram a dignidade humana.

 Nas palavras de Alpidio Alonso Grau, ministro da Cultura, o evento é o resultado da vontade política matizada na prática a partir do triunfo da Revolução, e refletida hoje na Constituição da República; daí que o programa nacional contra o racismo e a discriminação, denominado Color Cubano, tenha sido constituído, no ano de 2019, pelo Conselho de Ministros.

 Contudo, expressou, «embora seja considerado um pouco distante o ponto de chegada das aspirações de igualdade e de justiça social, até o presente foram sete as províncias as que prestaram contas de seu trabalho perante a Comissão Nacional deste programa, com análises nada satisfatórios, com uma abordagem crítica dos problemas e com recomendações claras para a sua solução», acrescentou Alpidio Alonso.