
A mais alta condecoração concedida pelo Estado cubano a nacionais e estrangeiros, a Ordem José Martí, foi entregue, em 16 de dezembro, pelo primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ao presidente da República da Namíbia, S. E. dr. Nangolo Mbumba, que está em visita oficial na Ilha.
Mbumba agradeceu a distinção «pela honra que o povo de Cuba me deu de ser um dos participantes dessa tocha da Revolução», enfatizou.
O presidente, que é o quarto chefe de Estado da Namíbia a receber essa Ordem, lembrou que o gesto «simboliza a amizade forte e duradoura entre os povos e os governos de ambas as nações».
A Ilha maior das Antilhas e o país africano «estão unidos por uma história comum e um espírito de solidariedade, princípios de justiça e liberdade que foram demonstrados na luta conjunta contra o colonialismo e o apartheid, o que permite que a Namíbia desfrute da liberdade e da paz que temos neste momento», enfatizou.
O chefe de Estado cubano disse, nas conversas oficiais que se seguiram à recepção, que estava dando as boas-vindas a «um irmão, um grande amigo de Cuba». E acrescentou que a visita seria um marco no fortalecimento, expansão e consolidação dos laços bilaterais, de acordo com a conta no X da presidência.
«A Namíbia sempre poderá contar com Cuba», garantiu Díaz-Canel a seu colega.
A reunião foi encerrada com a assinatura de um memorando de entendimento para estabelecer a Comissão Intergovernamental entre os dois países, que contribuirá para elevar o nível das relações econômicas, comerciais e de cooperação, além de fortalecer os laços políticos e de amizade.
A visita à Ilha caribenha foi descrita por Mbumba como «a maior honra que já recebi em minha vida», pela qual agradeceu «a calorosa recepção».
Pela manhã, o líder namibiano prestou uma homenagem com flores no monumento ao Herói Nacional, José Martí, na Praça da Revolução.





 
    