
Desde 7 de outubro de 2023, início de um dos genocídios mais cruéis que a humanidade lembra e vai lembrar, a chacina de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza, Cuba deixou clara sua posição, não apenas de condenação do crime, ou de denúncia perene da violação dos direitos de civis inocentes, mas também de reconhecimento do Estado palestino.
Profundos laços de amizade nos unem a esse povo, que é corajoso e defende sua terra até as últimas consequências – tal como nós. Cuba expressou em alto e bom som sua condenação à dura realidade que os palestinos vêm enfrentando há décadas, expulsos de seu próprio mapa, como Israel e os EUA querem fazer agora, depois de um longo genocídio: removê-los para sempre de sua terra.
Esse sentimento de solidariedade mobilizou milhões de cubanos, que, em praças, escolas, locais de trabalho, redes sociais e até mesmo com o uso da tradicional kufiya palestina, passaram a fazer parte de uma luta que agregou corações.
Nosso lado é o lado da justiça, o lado da verdade, o lado que dá voz aos milhares de crianças, mulheres, jovens, idosos, pais, silenciados sob o rugido das bombas fabricadas nos EUA, diante de pessoas desarmadas e indefesas.
Não é por acaso que Cuba ocupa então a vice-presidência do Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino, um gesto que nos honra e que assumimos com o compromisso de que «o injusto não nos seja indiferente».
Nas Nações Unidas, continuaremos sendo um pilar no apelo por uma solução justa e duradoura para o conflito israelense-palestino, incluindo o reconhecimento de um Estado palestino independente dentro das fronteiras anteriores a 1967.
Isso ficou claro, em 6 de fevereiro, pelo representante permanente de Cuba nas Nações Unidas, o embaixador Ernesto Soberón Guzmán, que também deixou claro que continuaremos denunciando os crimes que estão sendo cometidos na Cisjordânia e o poder que obstrui a ajuda àqueles que todos os dias enfrentam um calvário para encontrar água, comida ou os serviços mais básicos.
Cuba esteve, está e sempre estará ao lado do povo palestino.





