O primeiro-ministro cubano teve um encontro fraternal com o presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso
Photo: Estúdios Revolución
BRAZZAVILLE, República do Congo.— Como um encontro «entre irmãos, entre famílias» qualificou o primeiro-ministro da Ilha e membro do Bureau Político do Partido Comunista, Manuel Marrero Cruz, o que teve, em 18 de março, com o presidente Denis Sassou Nguesso, ao qual transmitiu «todo o amor e o carinho que sente o povo de Cuba pelo Congo».
Após a troca, o chefe do Governo cubano disse que transmitiu uma saudação do general-de-exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução Cubana; e de Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista e presidente da República.
Além do mais, Marrero Cruz transmitiu a Nguesso a gratidão «pelo apoio que nos deram ao longo da história»; e a satisfação «pelos mais de 60 anos de estreitas relações, nos quais Cuba contribuiu para a formação de mais de 3 mil jovens congoleses em vários setores, sobretudo na Saúde Pública».
Acerca da conversação com o presidente congolês, Marrero disse que se falou muito da história que une os dois povos, de quando o presidente Nguesso conheceu os líderes cubanos, seus encontros com Fidel e Raúl, e agradeceu todo o apoio de Cuba na luta pela independência.
Ambos os líderes falaram sobre o apoio do Congo à Ilha nos diferentes fóruns internacionais e o voto sempre a favor de nosso país.
«Somos muito gratos por essa posição de firmeza, de coragem e de irmandade que o presidente sempre manifestou para com nosso país. Ainda, coincidimos em que, nestes tempos difíceis e complexos, o mais importante é consolidar a unidade entre as nossas nações», destacou.
Marrero Cruz garantiu que foram cumpridos os objetivos da visita, em prol de elevar as relações econômicas e comerciais ao mesmo patamar das políticas, baseadas na história, cultura, amizade e solidariedade permanentes.
Ressaltou que esta visita oficial «é histórica, muito empolgante, porque tem sido um reencontro entre dois Governos, entre dois países irmãos».
Entre os principais resultados, chegou-se ao acordo de atualizar todas as potencialidades de cooperação, reforçar a colaboração na Saúde Pública, tecnologia, ciência e inovação, formação de recursos humanos, desenvolvimento do turismo, cultura, o setor dos hidrocarbonetos e outras esferas econômicas e sociais.
O encontro acabou com um abraço, acompanhado de uma frase que faz lembrar a participação de Cuba nas lutas de libertação da África: «a luta continua, a vitória é certa».
O apoio à luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, com desbordadas manifestações de solidariedade em cidades de todas as latitudes; o rechaço mundial à incluso na lista de países patrocinadores do terrorismo, e a profunda e coerente presidência do Grupo dos 77 mais a China, elevaram ainda mais o prestígio de Cuba em suas relações com o mundo