O primeiro-ministro e membro do Bureau Político, Manuel Marrero Cruz, participará hoje, 21 de março, da posse da nova presidente eleita, Netumbo Nandi-Ndaitwah
Photo: Estúdios Revolución
Windhoek, República da Namibia.– Uma chuva persistente, evento pouco frequente aqui e sinal de prosperidade, renovação e alegria, caía na irmã nação namibiana quando, ao meio-dia desta quinta-feira, 20 de março (hora local), o primeiro-ministro e membro do Bureau Político, Manuel Marrero Cruz, chegou ao aeroporto internacional Hosea Kutako.
«Somos muito gratos pela recepção e pelo acompanhamento de sempre», disse o chefe do Governo a Kalumbi Shangula, ministro da Saúde desse país africano, o qual, junto a Sergio Vigoa de la Uz, embaixador de Cuba nesta nação, lhe deram as boas-vindas no terminal aéreo.
Marrero Cruz chegou à Namíbia para assistir – em nome do Partido, do Estado e do Governo cubanos – à cerimônia de posse da nova presidente Netumbo Nandi-Ndaitwah, bem como às celebrações pelos 35 anos da independência do país e o estabelecimento das relações diplomáticas, sucesso acontecido em 21 de março de 1990.
O ato da posse de Nandi-Ndaitwah, também líder do partido Organização do Povo da África do Sudoeste (Swapo), no qual marcarão presença vários presidentes, está previsto para hoje. De acordo com a tradição, coincidindo com as celebrações pela data patriótica, a nova chefa de Estado assumirá a encomenda dos eleitores que, em novembro passado, lhe outorgaram 57% do sufrágio.
Em uma amena troca no aeroporto, Kalumbi Shangula lembrou que os vínculos da Ilha maior das Antilhas com seu país são de longa data, forjados ao calor da luta contra o regime do apartheid, e dos laços de amizade que uniram seus líderes históricos, Fidel Castro Ruz e Sam Nujoma. «Satisfaz-nos que esteja aqui para celebrá-los», disse.
O apoio à luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, com desbordadas manifestações de solidariedade em cidades de todas as latitudes; o rechaço mundial à incluso na lista de países patrocinadores do terrorismo, e a profunda e coerente presidência do Grupo dos 77 mais a China, elevaram ainda mais o prestígio de Cuba em suas relações com o mundo