ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Cuba foi em defesa da Namíbia por um chamado ao dever e por uma amizade que tem raízes ancestrais. Photo: Juvenal Balán

Para as Forças Armadas Revolucionárias (FARs) e o povo cubano, a celebração do 35º aniversário da fundação da Força de Defesa da Namíbia (FDN), criada pelo artigo 118º da Constituição da República da Namíbia, é uma grande honra e representa um momento de grande significado.

 Isso foi afirmado pelo membro do Comitê Central do Partido e chefe da Diretoria Política das FARs, general-de-divisão Victor Rojo Ramos, na cerimônia de comemoração dessa data histórica.

 Citou as palavras do líder namibiano San Nujoma sobre as relações de sua nação com a Ilha maior das Antilhas, baseadas na prática internacionalista. «Seus laços foram forjados pelo sangue de nossos patriotas mortos, foram gravados nas trincheiras dos campos de batalha».

 A colaboração angolana, namibiana e cubana preservou a independência da primeira, abriu o caminho para a liberdade da segunda e pôs fim ao oprobrioso regime do apartheid. Rojo Ramos reiterou o compromisso de fortalecer a indestrutível amizade e cooperação bilateral.

 O contra-almirante Naftal Shuumbwa, adido militar da Namíbia em Cuba, disse que é impossível falar sobre a FDN sem mencionar as FARs e o papel desempenhado pelo Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz. Também reconheceu as Forças Armadas Populares para a Libertação de Angola (Fapla) e o progressista Congresso Nacional Africano da África do Sul (CNA).

 A cerimônia foi presidida pelo membro do Bureau Político e Herói da República, general-de-corpo-de-exército Álvaro López Miera, ministro das FARs, bem como pelo embaixador da República da Namíbia em Cuba, Samuel Goagoseb.