O Sumo Pontífice Leão XIV exigiu o fim imediato da barbárie na Faixa de Gaza.
Foto:Site do Vaticano
Em declarações aos jornalistas após a missa na Catedral de Albano, o Papa afirmou que o mundo não pode mais suportar a guerra.
"Peço, mais uma vez, que a barbárie da guerra cesse imediatamente e que haja uma solução pacífica para o conflito", exigiu o Papa Leão XIV, referindo-se ao genocídio israelense contra o povo palestino, segundo um comunicado da sala de imprensa do Vaticano.
Após a oração do Angelus de domingo na Praça da Liberdade em Castel Gandolfo, o Sumo Pontífice expressou seu profundo pesar pelas vítimas do ataque israelense à paróquia da Sagrada Família em Gaza na última quinta-feira, 18 de julho.
Leão XIV afirmou que "este ato, lamentavelmente, se soma aos ataques militares em curso contra a população civil e locais de culto em Gaza". Também instou a comunidade internacional a respeitar o direito humanitário, proteger a população civil e rejeitar a punição coletiva, o uso indiscriminado da força e o deslocamento forçado de pessoas.
Pouco antes, no mesmo dia, após a missa na cidade de Albano, o Papa conversou brevemente com jornalistas e enfatizou a urgência de rezar pela paz e convencer todas as partes a dialogar e depor as armas. "O mundo não suporta mais a guerra. Há muitos conflitos, muitas guerras", alertou.
Em 18 de julho, após o ataque israelense à única igreja católica em Gaza, o Bispo de Roma falou por telefone com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, a quem expressou sua preocupação "pela dramática situação humanitária" vivida pelos palestinos, "cujo sofrimento recai especialmente sobre as crianças, os idosos e os doentes", enfatizou.
Em 17 de julho, a Igreja da Sagrada Família foi bombardeada pelo exército israelense. A igreja abrigava muitos deslocados devido ao conflito, informou o Patriarcado Latino de Jerusalém.
Três pessoas morreram no ataque, incluindo o zelador da paróquia, de 60 anos, e uma mulher de 84 anos que recebia apoio psicossocial; outros dez refugiados ficaram feridos, e a igreja foi severamente danificada, de acordo com relatos de agências internacionais.
O apoio à luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, com desbordadas manifestações de solidariedade em cidades de todas as latitudes; o rechaço mundial à incluso na lista de países patrocinadores do terrorismo, e a profunda e coerente presidência do Grupo dos 77 mais a China, elevaram ainda mais o prestígio de Cuba em suas relações com o mundo