De Paris pedem o fim do bloqueio dos EUA contra Cuba
Organizações de solidariedade, sindicatos, partidos políticos e cidadãos exigiram o fim do bloqueio dos EUA contra Cuba neste sábado, em Paris, no Dia Nacional da Rebelião na Ilha
Photo: Prensa Latina
Paris — Organizações de solidariedade, sindicatos, partidos políticos e cidadãos exigiram o fim do bloqueio dos EUA contra Cuba neste sábado 26 de julho, em Paris, com a icônica Torre Eiffel como símbolo, no Dia Nacional da Rebelião da ilha.
Na mobilização na Place Jacques-Rueff, os participantes carregaram faixas condenando o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington há mais de 60 anos, além de bandeiras cubanas e do 26 de julho.
Mais de 100 pessoas se reuniram no local central da capital, convocadas, entre outros, pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), um dos principais sindicatos do país, o Partido Comunista Francês, as associações de solidariedade França Cuba, Cuba Coopération France (CubaCoop), Cuba Linda e Cuba Si France, e a Coordenadora de Residentes Cubanos.
Em seus discursos, denunciaram o bloqueio, sua natureza extraterritorial e seu impacto em todos os aspectos da sociedade cubana. Condenaram também a inclusão de Cuba na lista unilateral dos EUA de Estados patrocinadores do terrorismo.
Também destacaram a resiliência da ilha diante da agressão e a importância do que aconteceu há 72 anos, quando o ataque ao quartel Moncada abriu caminho para o triunfo da Revolução Cubana.
Vários representantes de organizações exigiram uma postura firme do governo francês e da União Europeia em relação ao bloqueio e seu alcance extraterritorial.
No início da celebração do Dia da Rebelião Nacional, os presentes prestaram homenagem ao recentemente falecido presidente da CubaCoop, Víctor Fernández, cujo apoio incondicional a Cuba foi lembrado.
No evento, as organizações resumiram suas ações de solidariedade a Cuba no último ano, incluindo o envio de contêineres de alimentos e suprimentos médicos.
O vice-chefe da Missão do Estado cubano na França, Justo Rodríguez, expressou sua gratidão pela solidariedade demonstrada em solo francês e denunciou a hostilidade dos EUA e suas consequências.
O apoio à luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, com desbordadas manifestações de solidariedade em cidades de todas as latitudes; o rechaço mundial à incluso na lista de países patrocinadores do terrorismo, e a profunda e coerente presidência do Grupo dos 77 mais a China, elevaram ainda mais o prestígio de Cuba em suas relações com o mundo