
SANTA CLARA. —Com uma nutrida passeata, levando fotos dos mártires e dos Cinco Heróis, bandeiras e cartazes, milhares de jovens de Villa Clara renderam homenagem ao Guerrilheiro Heróico no 47º aniversário do seu assassinato. Na passeata participaram jovens universitários cubanos e de outras nacionalidades e se exigiu a imediata libertação dos lutadores antiterroristas cubanos Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Ramón Labañino.
A passeata partiu do Comando estabelecido em 1958 pelo chefe da Coluna nº 8 Ciro Redondo na Universidade Central Marta Abreu de Las Villas, e o percurso compreendeu o trajeto seguido pelo líder guerrilheiro em seu trânsito para Santa Clara. O ato foi liderado pelo primeiro-secretário do Partido em Villa Clara, Julio Lima Corzo, miembro del Comité Central del Partido.
Foram lembrados os primeiros mártires da batalha de Santa Clara houve uma paragem frente à estátua conhecida como o Che Guevara das crianças, situada na sede do Comitê Provincial do Partido, e no monumento à ação efetuada contra o Trem Blindado.
Ao finalizar o trajeto, teve lugar no parque Vidal, um concerto de homenagem a Che Guevara.
DESDE A BOLÍVIA ATÉ O MEMORIAL
O embaixador do Estado Plurinacional da Bolívia em Cuba, Paulino León Soria Saucedo, expressou em Santa Clara que Che Guevara está mais vivo que nunca na recordação dos bolivianos, e constitui um símbolo da luta revolucionária de todos os povos explorados do mundo.
Após render tributo ao Guerrilheiro Heróico, no nicho situado no Memorial que guarda os restos, no Complexo Escultórico com o nome de Che Guevara, o Ex.mo sr. Soria Saucedo expressou que a Bolívia atual não teria podido crescer, nem desenvolver-se como o tem feito, se não tivesse bebido do ideal e o sentido ético e moral de Che Guevara, a quem considerou um paradigma universal.