ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Granma

“JUSTAMENTE porque sua metodologia tem a possibilidade de se adaptar ao contexto, de acordo com a cultura e a necessidade do país em que seja aplicado, o Programa ‘Sim, eu posso’ já foi destinado a 30 nações, e alfabetizou 8.203.324 pessoas praticamente em todos os continentes”, disse na quarta-feira, 29 de outubro, em um entrevista coletiva, o diretor do Instituto Pedagógico Latino-americano e Caribenho (Iplac), doutor em Ciências César Torres Batista.

 Torres Batista precisou que a partir do lançamento deste programa, em 1º de julho de 2003 e sua aplicação pela primeira vez na Venezuela, soube-se que daria resultados satisfatórios.

 “No decurso de um ano a Venezuela se declarou nação livre de analfabetismo e mais de um milhão de venezuelanos foram alfabetizados com este método. Por outro lado, hoje o programa está sendo aplicado em espanhol, português, inglês, quíchua, aymara, crioulo, tetun, swahili e guarani, de acordo com o contexto no qual se esteja desenvolvendo”, expressou o diretivo.

 Sobre o programa de continuidade de estudos “Sim, eu posso continuar”, o titular informou, ainda, que se está aplicando na Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Colômbia, e que, atualmente, graduou mais de um milhão de pessoas.

 “Cuba tem mais de 50 mil graduados de 27 países nestas formas de superação: 3,5 mil em mestrados em 12 países (fundamentalmente Venezuela e Peru); mais de 300 graduados em doutoramentos em sete países; e mais de 46 mil em cursos e outras atividades acadêmicas”, constatou.

 José Ricardo del Real, chefe do Departamento de Jovens e Adultos e Alfabetização, e Liset Valdés Abreu, vice-diretora do Iplac conversaram sobre as novas tarefas da instituição sobre como conduz e desenvolve o processo de preparação dos colaboradores do setor educacional.