SEGUNDO FRENTE, Santiago de Cuba.— Coroas de flores enviadas pelo comandante-em-chefe Fidel Castro e o presidente Raul Castro, aos heróis e mártires do Segundo Front Oriental Frank País, foram colocadas no mausoléu erguido em sua memória, em Loma de Micara, para comemorar o 57º aniversário da fundação dessa fortaleza da guerrilha.
Respondendo à estratégia traçada por Fidel para estender a guerra a outros territórios, Raul saiu da Serra Maestra ao comando de 67 combatentes rebeldes, aos que se juntaram outros 11 ao longo do caminho, deixando inaugurado oficialmente, em 11 de março de 1958, em Piloto del Médio, o front de batalha que viria a abranger mais de 12.000 quilômetros quadrados.
Para marcar a data, alunos da Escola Militar Camilo Cienfuegos de Santiago de Cuba, selecionados por seu rendimento global, na companhia de combatentes rebeldes, pioneiros e estudantes a cerimônia militar e guarda de honra, realizada junto da eterna chama que perpetua a memória dos combatentes mortos.
Em particular, prestou-se homenagem também à heroína da luta guerrilheira clandestina Vilma Espín, mediante flores colocadas no memorial de pedra que contém os restos mortais de Vilma que, diante do perigo que corria sua vida nas ruas de Santiago, subiu à montanha e continuou aqui a luta contra a ditadura de Batista.
O primeiro-secretário do Partido na província, Lázaro Expósito; o presidente do governo na mesma instância, Reinaldo Garcia, e o chefe da região militar, coronel Ricardo Rigel, e autoridades municipais, lideraram a homenagem que também incluiu canto e poesia alegóricas.
Estruturado em seis colunas guerrilheiras, o Segundo Front foi palco de cerca de 250 ações de combate o que representou uma contribuição significativa para a Revolução, bem como inúmeras conquistas políticas, econômicas e sociais, que permitiram pôr em destaque as qualidades de líder político e militar do então comandante Raul Castro.
Surgido outrora, em meio de fazendas, onde o agricultor mal conseguia levantar sua humilde cabana, a cidade construída pela Revolução dedicou a comemoração a ressaltar os resultados atingidos na educação, desde o ensino primário até o universitário, a saúde pública, a safra de café e a produção de alimentos.
