ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
O primeiro vice-presidente cubano instou os educadores a realizar uma maior preparação nos temas relacionados com a história e a cultura cubana. Photo: Jose M. Correa

TORNAR a educação uma trincheira a partir da qual o indivíduo seja apetrechado das ferramentas para enfrentar a avalancha informativa e tecnológica, com a suficiente capacidade para discernir e apropriar-se do melhor de sua cultura, constituiu o fio condutor dos debates na última sessão de trabalho do Seminário Nacional de Preparação do Ano Letivo 2015 -2016.

O primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em um apelo a banir o ensino memorístico das instituições docentes, destacou a necessidade de desenvolver uma plataforma emancipadora de comunicação social, trabalho político e pedagógico, “que esteja norteada a combater a plataforma de restauração capitalista e neoliberal que nos tentam impor.

É preciso termos bem identificados nossos valores e como os enriquecemos a partir de nossa história e nossa cultura”.

Quanto às formas de construir uma escola mais atraente, referiu que uma alternativa poderia ser a criação de um “pacote” de conteúdos de qualidade nas instituições docentes, que conte com fitas, materiais de apoio ao ensino, documentários, etc., como uma maneira de enfrentar o consumo cultural de produtos banais que circulam de maneira ilegal com fins de lucro.

Em um intercâmbio onde participaram os assessores do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, José Ramón Fernández e Abel Prieto Jiménez, e o presidente da União dos Escritores e Artistas de Cuba, Miguel Barnet insistiu-se na necessidade de conhecer a história da nação e de converter os estudantes em protagonistas dos processos culturais.

A ministra de Educação, Ena Elsa Velázquez, fez um apelo a desenvolver um próximo ano letivo que tenha como premissa a elevação da qualidade e a preparação do pessoal docente nos temas relacionados com a história da Pátria; a coesão dos fatores família, escola e comunidade; o design de horários de aulas que propiciem a superação dos docentes; uma formação vocacional e orientação profissional mais intencionada; o estudo profundo dos textos martianos e o acompanhamento do processo de integração das universidades.