ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

SANTIAGO DE CUBA.— O crescente reconhecimento e prestígio internacional do medicamento cubano Heberprot-P, para o tratamento de úlceras do pé diabético, reduzindo assim o risco de amputação das extremidades, foi destacado nesta cidade pelo Dr. Jorge Berlanga Acosta.

Após a sua conferência inaugural do 16º Seminário Nacional do Programa de Atenção Integral do Paciente diabético (Paipupd) Uso do Heberprot-P, o pai desse produto, único de seu tipo no mundo, transmitiu essa consideração, reafirmada com a recente participação em um evento sobre essa temática nos Estados Unidos.

Convidado para apresentar a experiência na Conferência Global do Pé Diabético, em Hollywood, Los Angeles; Berlanga Acosta disse que renomados cientistas e especialistas dessa nação, mostraram um marcante interesse pelo impacto do programa em Cuba agora se estende tanto para os cuidados primários como os secundários.

"Acho que há uma massa crítica de profissionais, médicos e cirurgiões em pé, reconheceu, que estão ansiosos por experimentar esse remédio cubano, uma vez que, evidentemente, é reconhecido como uma possível alternativa para reduzir a taxa de amputações que esta complicação da diabetes mellitus traz nos Estados Unidos".

Dedicado à troca de experiências, atualização dos resultados do programa e o equilíbrio de seus principais indicadores em Cuba e no resto do mundo, o evento promovido pelo Ministério da Saúde Pública e do Centro de Engenharia Genética (CIGB), reúne médicos e especialistas de todo o país.

Segundo a avaliação do máster Osvaldo Reyes Acosta, coordenador executivo do Paipupd (IGBC) como resultado do rastreio de pacientes com pé diabético em Cuba mais de 18 mil novos casos ocorrem anualmente, e entre aqueles com risco de úlceras complexos são atendidos 10 mil com o Heberprot-P.

Durante os sete anos do programa, segundo ele, foram tratados com o produto mais de 38 000 casos. Já registrado em 26 países nos quais foi aplicado a mais de 160 mil pessoas, o Heberprot-P é mais conhecido cada dia, considerando que, segundo a Organização Mundial da Saúde, a diabetes afeta atualmente cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, e em 2030 poderia chegar a 366 milhões.