ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

Em apenas uma virada de calendário — de março de 2014 à igual data de 2015 —, o bloqueio estadunidense faturou à Agricultura cubana uma afetação de nada menos que US$451.520 bilhões!; numa tentativa macabra de dessangrar a economia dum país, e com isso, seu povo.

Os números foram confirmados em 21 de outubro, em conferência de imprensa na sede do Ministério da Agricultura (MINAG), pelo chefe de Departamento de Assuntos Internacionais de tal organismo, Juan José León, a mais de 50 anos de (mal) nascido esse cerco econômico, comercial e financeiro.

Segundo o dirigente, os danos gerais se separam da seguinte maneira: US$228,7 milhões por rendas deixadas de perceber devido a exportações de bens e serviços, US$128,4 milhões por perdas associadas à recolocação geográfica do comércio, US$30 milhões vinculados a prejuízos na produção e nos serviços; e o resto corresponde à inacessibilidade a tecnologias, afetações monetárias financeiras e incitação à emigração e a fugida de talentos, nessa ordem.

O número global de perdas associadas ao bloqueio representa um crescimento em US$144 milhões, e a maior incidência se deve ao cálculo realizado nas produções deixadas de obter, que incidem no balanço da cesta básica. Igualmente, veem-se prejudicados os rendimentos de produtos básicos como arroz, feijão, milho e café, explicou León.

Não faltam prejuízos inerentes ao acesso a peças de reposição e tecnologia de Ponta desse país, a reticência de entidades estrangeiras a concertar contratos por temor às sanções, a obrigação — para nossas importações e exportações — a efetuar transbordos em terceiros portos, as atividades pecuária, arrozeira, suína e frutícula, o acesso a genéticas com vistas à produção de ovos e a produção de alimentos balanceados, e outros.

Sobre o setor tabacaleiro, transcendeu a contabilização dum dano superior aos US149 milhões. As vantagens para nosso charuto Premium foram apontadas de aprovar-se sua inserção no mercado USA.