
BAYAMO, Granma.— No domingo 17 de janeiro, será estreado nesta cidade o documentário Celia, la más hermosa flor, uma recreação fidedigna da vida e obra de uma das figuras mais excelsas figuras da história nacional: Celia Sánchez Manduley.
A proposta audiovisual, produzida por Mundo Latino, com roteiro de Servando Valdés, apresenta não só a heroína cuja personalidade reunia as mais belas qualidades humanas, mas também a mulher de carne e osso, faceta que em muitas ocasiões aparece eclipsada por sua obra revolucionária.
Mediante as cenas do documentário se revela a menina irrequieta e ocorrente e a adolescente enérgica que perante uma disputa com um professor por causa da qualificação de um exame de caligrafia determina sair da escola, alegando que ou bem “o professor não sabia ler ou ela não sabia escrever”.
O documentário apresenta também a mulher temerária, capaz de realizar ações arriscadas, com o objetivo de driblar a perseguição do inimigo, durante a luta contra a tirania de Batista, a guerrilheira valente e delicada, que não esquecia colocar uma flor em seu cabelo, a guardiã da história, quem promoveu a criação do Gabinete dos Assuntos Históricos do Conselho de Estado, a mulher simples que dedicou grande espaço às crianças, mostrando seu proverbial humanismo e grande instinto maternal, e à mulher de bom gosto, que participou no design e ambientação de obras construídas pela Revolução, como o Parque Lenin e o Palácio das Convenções.
O documentário de 57 minutos, com tom fresco e sem abrir mão da solenidade, alude ainda à guia certeira do pai de Celia, o médico Manuel Sánchez Silveira, que foi capaz de moldurar o caráter da futura heroína, a combatente clandestina que em 1956 organizou a rede humana para salvar a vários expedicionários do iate Granma e a primeira mulher incorporada ao Exército Rebelde
Para Ariel Prieto-Solís, diretor do documentário, o mais difícil foi tentar resumir em menos de 60 minutos uma vida tão fértil como a de Celia Sánchez Manduley.
Após a estreia nas cidades de Bayamo e Manzanillo, o documentário será exibido nos municípios de Media Luna e Pilón, y transmitido pela televisão nacional, em 11 de janeiro, pelo ensejo do 36º aniversário da morte da exemplar revolucionária, ocorrido em 11 de janeiro de 1980.







