ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Terremoto de Santiago de Cuba. Photo: Miguel Rubiera Justiz/AIN

O povo de Santiago de Cuba mostrou preparação, equanimidade, disciplina e grande espírito de solidariedade durante os eventos sísmicos registrados neste domingo no sul-oriente do país.

Na segunda cidade mais povoada de Cuba os moradores agiram de acordo com o orientado pela Defesa Civil e a reação diante desta experiência foi valorizada muito positivamente pelas autoridades do território e um reflexo dos conhecimentos adquiridos pelos cidadãos nos diversos simulacros com o nome de Meteoro, onde se testa a redução de desastres e vulnerabilidades diante de situações similares.

Homens, mulheres, crianças e idosos agiram com calma e disciplina após o primeiro sismo de 4.8 na escala de Richter registrado à 1h37 minutos da madrugada e a série de movimentos telúricos que por mais de 12 horas se registraram na província.

Apreciou-se uma reação positiva de todos, que cooperara, no alerta entre as pessoas, mantiveram-se atentos e zelaram pela segurança das crianças, idosos e deficientes físicos.

Desde as primeiras horas foram ativadas todas as entidades de direção no território santiagueiro, bem como o movimento voluntário da Cruz Vermelha e prontificados os recursos de entidades diante de possíveis danos materiais. Foram precisados os planos de redução de desastres nos diferentes objetivos estratégicos da província, entre outros, as usinas termoelétricas Antonio Maceo e Renté e a refinaria Hermanos Díaz, lugares vulneráveis onde se podem produzir incidentes com substâncias químicas que afetasse,m a população.

A Defesa Civil na província ratificou que não se registraram danos humanos, materiais ou situações de emergência, e se insistiu em que a população mantenha a calma, esteja alerta e adote medidas para ter bem identificados os lugares aonde deve ir. No fechamento desta informação soube-se que é menor a frequência dos movimentos sísmicos.

Muitos moradores desta cidade lembram a história do terremoto de 6.7 de magnitude na escala de Richter ocorrido em 1932, que afetou cerca de 80% das construções e matou umas 15 pessoas, devido à insuficiente preparação da população e a infraestrutura péssima.

Estes resultados contrastam com o acontecido em Santiago de Cuba, onde não houve perda de vidas humanas nem danos materiais, e o acontecido deveio, ainda, simulacro de preparação e experiência para prevenir, enfrentar e superar situações similares.