ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Jorge Luis Merencio

HAVANA.— Os Comitês de Defesa da Revolução (CDRs) realizarão de 26 de fevereiro a 1º de março audiências sanitárias e outras ações preventivas, como resposta ao chamanento do general-de-exército Raúl Castro para enfrentar a situação epidemiológica atual.

Começou a distribuição em todas as províncias e municípios de um documento que contém as medidas a serem adotadas pelas famílias cubanas para combater os mosquitos do gênero Aedes e evitar epidemias, explicou à ACN Teresa Ramírez Paz, funcionária da Direção Nacional dos CDRs que atende a Saúde Pública.

Precisou que os dirigentes de base desses Comitês e da Federação das Mulheres Cubanas (FMC) e dos do Conselho Popular, bem como médicos e enfermeiras da família, receberão uma preparação com vista à realização das audiências.

Nos encontros nos bairros e nos municípios com altos níveis de infestação do mosquito, deve participar um especialista ou funcionário de saúde, a partir da complexidade de cada território, advertiu.

Según la funcionaria, en los días 2 y 3 de marzo se recuperarán las audiencias en aquellos CDR donde por alguna situación excepcional no se efectuaron tales reuniones.

Entre as ações orientadas aparecem o acompanhamento do funcionário na inspeção da moradia, limpar os depósitos e a aplicação da substancia chamada abate, revistar bem todos os locais e depósitos e garantir a fumigação.

Exorta-se as famílias a manter a vigilância e frequentar o médico diante da presença de febre, erupção na pele (rash), avermelhamento dos olhos, (conjuntivite), e dor de cabeça e nas costas.

Em um chamamento tornado público em 22 de fevereiro pelo general-de-exército Raúl Castro Ruz, presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, refere-se que, embora a direção do Partido e do governo tenha adotado um plano de ação, o principal protagonista nessa batalha é o povo, “com a colaboração ativa dos organismos, organizações de massa e a comunidade”.

Mais de 30 países da América registram casos de dengue, chikungunya e zika; enquanto Angola enfrenta atualmente um surto com tendência crescente de febre amarela.