ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

NAÇÕES UNIDAS.— Representantes da sociedade civil cubana expuseram em 16 de março na 60ª Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher das Nações Unidas (CSW) os avanços da Ilha em matéria de equidade de gênero e empoderamento das mulheres.

A diretora do Coro Nacional de Cuba, Digna Guerra, participou dos fóruns que acompanham as sessões da Comissão, nos quais destacou a vontade política do governo da Ilha maior das Antilhas e seu compromisso com o protagonismo político, econômico e social das mulheres.

“Temos escutado todos os horrores contra a mulher no mundo todo e ao compará-los com nossa realidade, a valorizamos com orgulho”, declarou à Prensa Latina a integrante da União dos Escritores e Artistas de Cuba (Uneac), uma das organizações não governamentais da Ilha presentes na CSW, órgão criado pela ONU, em 1946, para promover o empoderamento das mulheres.

De acordo com Guerra, somente com vontade política estatal é possível atingir a plena participação das mulheres na sociedade, cenário traduzido no país no acesso à saúde, a educação, o emprego digno, os direitos sexuais e reprodutivos e a presença no Parlamento (quase metade dos deputados são mulheres) e no Conselho de Estado (45,2 %), entre outras conquistas.

“Sem esse compromisso pouco pode ser feito, ainda que as organizações não governamentais e a sociedade civil em geral façam o maior esforço”, insistiu.

Segundo a diretora do Coro Nacional, os fóruns paralelos que se celebram aqui no âmbito da CSW têm grande importância, porque garantem a contribuição da sociedade civil à agenda da Comissão, centrada neste ano nas vias para implementar a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

As ativistas e líderes sociais participantes nesses eventos fazem recomendações e propostas à CSW, que se reúne nas Nações Unidas de 14 a 24 de março. (PL)