ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Photo: Yaimí Ravelo

A brigada cubana de Resgate e Salvamento, que partiu para o Equador para assistir os danificados do devastador terremoto ocorrido em zonas costeiras dessa nação sul-americana, regressou na noite da quarta-feira, 27 de abril ao país.

No aeroporto internacional José Martí da capital, foram recebidos pela vice-ministra da Saçude pública e membro do Comitê Central do Partido, Marcia Cobas e o general-de-brigada do Ministério do Interior (Minint) José Luis Mesa Silva. O grupo que retornou é integrado por 29 socorristas, os quais viajaram junto a profissionais da saúde, integrantes do Contingente Internacional de Médicos Especializados no Enfrentamento a Desastres e Grandes Epidemias Henry Reeve, e por espaço de dez dias prestaram serviços técnicos e assistenciais.

Photo: Yaimí Ravelo

Nas palavras de boas-vindas, Cobas realçou a importância desta missão na qual pela primeira vez se uniam em um único bloco duas forças: “as do pessoal sanitário e as de oficiais do Minint, que não são mais que o povo uniformado”.

Uma jornada de solidariedade esta, que de acordo com a funcionária, foi curta mas intensa, na qual à experiência dos colaboradores da saúde se acrescentava o rigor e a disciplina dos técnicos de salvamento e resgate.

Por sua parte, o coronel Luis Carlos Guzmán Matos, chefe do corpo de bombeiros de Cuba, em nome da chefia do Minint felicitou a equipe pelo trabalho realizado e reconheceu que “mais uma vez se punha em alto o nome de Cuba com mostras de solidariedade e altruísmo”.  

Photo: Yaimí Ravelo

O coronel Lázaro Herrera Hernández, chefe do destacamento de socorristas, expressou o orgulho de voltar à pátria com a certeza de que cumpriram com o dever.

“Eu estive em Manabí e Porto Viejo. Nestes lugares foi imensa a gratidão das pessoas que perderam tudo, de crianças que nos viam e nos chamavam heróis, de pessoas que cada dia nos levavam comida ao acampamento”, disse Rafael Velázquez Lalana.

Edel Llópiz Sáchez, outro protagonista, comentou que a retribuição do seu trabalho era o gesto humano e grato dos equatorianos. “Nós ali estávamos em condições de campanha. Dormíamos no chão, eu, por exemplo, fui picado por um escorpião venenoso, típico da zona”.

Mas apesar de tudo, disse, valeu a pena porque assim expressavam as caras das pessoas que atendemos, dizia-nos esse povo irmão.  

Photo: Yaimí Ravelo

Cada um dos membros desta brigada recebeu uma carta de reconhecimento do Ministério de Saúde Pública e uma reprodução de um quadro de Ernesto Rancaño que mostrava, em primeiro plano, a imagem do líder da Revolução Fidel Castro Ruz.

No ato de boas-vindas também marcaram presença Regla Angulo, diretora da Unidade Central de Cooperação Médica e outros oficiais do Minint.