SANTA CLARA.— A brigada latino-americana e caribenha de Solidariedade com Cuba prestou homenagem, em 4 de agosto, ao comandante Ernesto Guevara, no lugar onde descansam seus restos, ao depositar uma oferenda floral na estatua que perpetua sua memória, no complexo escultórico que leva seu nome nesta cidade.
O contingente é integrado por 175 ativistas procedentes de 16 nações, entre as que destaca o México, com 57; Colômbia 26; Haiti 22 e representações do Equador, Honduras, Salvador, Guadalupe, Martinica e outros países da área, os quais fizeram trabalho voluntário na província de Artemisa.
Após um percurso pelo Memorial onde repousam os restos de Che Guevara e de seus companheiros e o museu com fotos, documentos e alguns pertences, os membros da brigada visitaram o monumento dedicado ao ataque ao trem blindado, uma das ações mais importantes da batalha de Santa Clara que dirigiu o comandante Guevara em 1958.
María Teresa López, do México, disse que se sentia muito empolgada ao visitar este lugar de tamanha significação histórica e lembrou quando estudava magistério que começou a conhecer a vida do Guerrilheiro Heróico e do processo revolucionário em Cuba, o que foi suficiente para se vincular aos movimentos de solidariedade com a Ilha.
Explicou que na cidade de Guadalajara, onde reside, fundaram o instituto José Martí, no qual dão a conhecer tudo aquilo relacionado com a Ilha maior das Antilhas e constitui uma grande escola de formação revolucionária e de consciência latino-americana, que entre outras coisas organiza brigadas de solidariedade como esta que anualmente visita Cuba.
“Che Guevara é uma referência para os integrantes do vigésimo terceiro contingente latino-americano e caribenho, pois seu exemplo gerou consciência para os povos do mundo que lutam por sua liberdade”, manifestou Dubán Vélez, de Medellín, Colômbia. (ACN)
