ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
O diretor-geral do Centro de Tecnologia e Qualidade Industrial (CTEC), Máster Jorge Luis Suárez Rodríguez, explica que o centro tem como objetivo principal a assessoria e o controle do Grupo Empresarial Industrial Siderúrgico-Mecânico, mas também colabora com o resto da indústria do país. Foto: Danae González Del Toro

«COM uma experiência de mais de 20 anos, o Centro de Tecnologias e Qualidade Industrial (CTEC) tem como objetivo principal a assessoria e o controle do Grupo Empresarial Industrial Siderúrgico-Mecânico (Gesime), em atividades como a normalização, metrologia e controle de qualidade», assim afirma o diretor-geral da empresa, Máster Jorge Luis Suárez Rodríguez.

«O CTEC não só trabalha para o Gesime, mais bem colabora com o resto da indústria, fundamentalmente como as organizações superiores de direção que atende o Ministério das Indústrias, diga-se Indústria Leve, Química e Eletrônica», acrescentou.

Este centro surgiu nos anos 80 e na medida de seu desenvolvimento incorporaram atividade novas, como por exemplo, os serviços de assessoria/consultoria em sistemas da qualidade às empresas, de acordo com as diferentes regulamentações que existem internacionalmente.

Oferecem-se, ao mesmo tempo, auditorias a sistemas de gestão da qualidade, avaliações de conformidade a processos, produtos ou serviços, avaliando a conformidade do produto para um determinado mercado.

Segundo as palavras de Jorge Luis Suárez, «nos últimos dois anos, o centro incorporou um grupo de serviços tecnológicos, que têm a ver com a linha de trabalho do CTEC que, como seu nome indica, leva um T de tecnologia, como por exemplo, os diagnósticos para a avaliação de regulamentos de consumo nos processos produtivos; os estudos de viabilidade dos empreendimentos, um dos serviços mais demandados e para o qual contamos com profissionais de muita experiência».

Porém, sua maior contribuição está no Laboratório de Tropicalização (Labet), reconhecido pelo Órgão de Credenciamento Nacional de Cuba (Onarc) e cujos serviços se oferecem em dois laboratórios principais: eletrotécnica e corrosão.

«É um laboratório que protege, de maneira importante, a economia do país porque verifica em suas instalações aquela tecnologia, o seja, equipamentos, materiais, sob as condições de Cuba», assegura.

Devido a isto, Labet oferece serviços também a organismos como as Lojas Arrecadadoras de Divisas (TRD por suas siglas em espanhol), a corporação Cimex, a Importadora do Ministério do Comércio Exterior (Maprinter) e outras.

«Todos os produtos vinculados à poupança energética» (programas de grande impacto no país), explicou Suárez, «importados ou produzidos nacionalmente, têm primeiro que ser submetidos a testes rigorosos nos laboratórios».

«Diga-se cozinhas de indução ou elétricas, ares condicionados, televisores, entre outros, aqueles que têm que cumprir determinados requisitos de consumo energéticos requeridos pelo Gabinete Nacional do Uso Racional da Energia».

Também explica que todas as empresas estrangeiras que quiserem introduzir um produto em Cuba, antes de comercializá-lo têm que testá-lo, vinculado e estes temas energéticos de proteção anticorrosiva, etc. «LABET protege o país em suas importações e na produção nacional», assegurou.

O centro conta com 124 trabalhadores onde mais de 60% da força de trabalho tem nível de ensino superior, devido, sobretudo, aos serviços que oferece e que exigem certo nível de conhecimentos e experiência.  

«No quadro profissional que temos há um grupo certificado pelo Gabinete Nacional de Normalização de Cuba para trabalhar como inspetores do gabinete, os quais também receberam preparação no Instituto Nacional de Metrologia do Brasil», explica Suárez.

Também menciona as projeções de trabalho para 2017 que incluem continuar elevando o nível profissional. Entre elas podemos mencionar a incorporação de mais testes no Labet e torná-lo um laboratório reitor na avaliação de tecnologias de fontes renováveis de energia. Certificar em nível internacional mais inspetores de avaliação de conformidade.

Assimilar a atividade em centros de embalagem, que a partir de 2017 o centro deve assimilar como uma de suas Unidades Empresariais de Base (UEB) e dai apoiar o cumprimento da política de base de embalagens que tem o país e do qual o Ministério das Indústrias é reitor, é outra de suas projeções, bem como conseguir algumas alianças internacionais com laboratórios de prestígio, que permitam trocar pontos de vista científicos, técnicos, verificar os resultados, entre outros.

E certamente, continuar o processo de desenvolvimento da UEB de Holguín, que, futuramente, deve tornar-se uma forte base técnica de toda a região oriental do país, onde se incorporem laboratórios e novas atividades e se possa, realmente, ocupar todos os serviços profissionais que se oferecem no Ocidente.