«Neste ano nossa peregrinação ao Cacahual, representando o povo cubano, tem uma significação especial, pois temos vindo aqui com profunda tristeza, aonde repousam os restos de Antonio Maceo, para dizer-lhe que seu aluno mais brilhante, Fidel Castro, já não está fisicamente entre nós», manifestou em 7 de dezembro, Jorge Cuevas Ramos, membro do secretariado do Comitê Central do Partido no ato político e cerimônia militar pelo 120º aniversário da morte em combate do Lugar-tenente General do Exército Libertador Antonio Maceo, e do seu ajudante o Capitão Panchito Gómez Toro.
No mausoléu de Cacahual prestou-se homenagem e foi comemorado, ainda, o 27º aniversário da Operação Tributo.
«O Comandante-em-chefe — referiu Cuevas Ramos— nos momentos mais difíceis e perigosos da longa luta que travamos diante das contínuas agressões do imperialismo, muitas vezes lançou mão do pensamento de Maceo».
Mas foi o Protesto de Baraguá contra o Pacto de Zanjón — expressou Cuevas Ramos— o fato talvez mais destacado e difundido de sua carreira de insurreto mambí; um símbolo da determinação e o propósito de continuar a luta e de que os ideais de justiça e liberdade verdadeiras estavam acima de tudo.
O ato foi presidido pelos membros do Bureau Político do Comitê Central do Partido Miguel Díaz-Canel Bermúdez, primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros; o general-de-corpo-de-exército Álvaro López Miera, primeiro vice-ministro das Forçar Armadas e Mercedes López Acea, vice-presidenta do Conselho de Estado.
SANTIAGO LEMBRA SEUS HERÓIS
A homenagem ao Lugar-tenente General Antonio Maceo Grajales, a Frank País García e aos que morreram em missões internacionalistas, também foi dedicada em Santiago de Cuba ao Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz.
Oferendas florais em nome do povo de Cuba foram colocadas a Maceo, na chama eterna em sua memória na Praça da Revolução com seu nome, e ao inesquecível Frank País, ao pé do panteão familiar que guarda seus restos, no cemitério de Santa Ifigenia.
Uma oferenda enviada pelo general-de-exército Raúl Castro Ruz dedicada aos nossos mártires internacionalistas se uniu à de seus familiares e o povo de Cuba, depositada na própria necrópole no panteão que recorda os que morreram nessas missões.
Familiares destes combatentes vieram também prestar homenagem ao líder da Revolução Cubana, a quem levaram uma flor branca em sinal de recordação e respeito.
A cerimônia foi presidida pelos membros do Comitê Central do Partido, Lázaro Expósito Canto e Beatriz Jhonson Urrutia, primeiro secretário do Partido na província, e presidenta do governo em Santiago, os quais, igualmente, marcaram presença na função de gala político-cultural dedicada a essa data, no Teatro Heredia.
