ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Da esquerda para direita Yuli, Sofía e Karina, três irmãs chilenas que integram a 24ª Brigada Sul-americana de Solidariedade com Cuba. Photo: (cortesía ICAP), Karoly Emerson

A vontade de conhecer a realidade cubana e de estreitar laços de amizade motivou a visita da 24ª Brigada Sul-americana de Solidariedade com a Ilha, que durante mais de dez dias desenvolve um amplo programa de atividades, patrocinado pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP).

Esta brigada solidária, integrada por mais de 160 membros, comemorou no dia 24 de janeiro o 45º aniversário do Acampamento Internacional Julio Antonio Mella (lugar de acolhida), localizado no município de Caimito, pertencente à ocidental província de Artemisa.

Igualmente participou na Marcha das Tochas a noite do dia 27 de janeiro, preste ao 164º aniversário do natalício do Herói Nacional, José Martí (Havana, 28 de janeiro de 1853 – Dos Rios, 19 de maio de 1895), quem liderou no final do século 19, a guerra de independência de Cuba contra o colonialismo espanhol.

Entre as atividades se incluíram palestras acerca da atualização do modelo econômico e social cubano, da integração Latino-americana e Caribenha, e particularmente o processo de normalização das relações entre Cuba e os Estados Unidos, além de percursos pelas províncias centrais de Villa Clara e Sancti Spíritus. Estes amigos da Ilha maior das Antilhas concluem, em 4 de fevereiro, sua estada no país.

O argentino Gastón Meriño, 25 anos, assevera que a delegação do seu país começou a reunir-se desde o mês de agosto, para dialogar acerca da Revolução. Photo: (cortesía ICAP), Karoly Emerson

O argentino Gastón Meriño, 25 anos, estuda Direito e mora na província Santiago del Estero. Comentou ao semanário Granma Internacional que sua delegação a integram aproximadamente 60 pessoas de seis regiões da Argentina e antes de viajarem à Ilha caribenha, desenvolveram vários eventos para perceber melhor a realidade atual da América Latina e o desempenho da Revolução cubana dentro desse contexto.

Acrescentou: «Desde agosto de 2016, realizamos duas atividades por mês para trocar critérios, conhecer da história de Cuba e dos líderes latino-americanos. Temos tido quatros meses de muito traba-lho com reuniões e encontros. Nosso principal propósito aqui é contribuir com nosso esforço pessoal ao desenvolvimento social cubano».

Ele pensa levar-se diversas experiências, e se interessa pelo conceito de Revolução definido pelo líder da Revolução Fidel Castro Ruz, válido para as lutas contra os governos neoliberais atuais: «Necessitamos que cada um de nós perceba os novos mecanismos de opressão estabelecidos e se mobilizem contra este», assinalou.

A brasileira Alessandra Kosinski de Oliveira significou que os grupos de solidariedade em seu país tiveram a obrigação de selecionar entre aqueles que desejavam integrar a brigada, devido ao número de capacidades oferecidas pelo Cuba, pois são insuficientes para o grande número de pessoas interessadas depois de conhecer-se a convocatória emitida pelo Icap.

«Nossos colegas — comentou a também professora do ensino primário — realizam várias reuniões para explicar o trabalho da Associação de Solidariedade com Cuba e se oferece informação da história da Ilha maior das Antilhas. Ao incluir-se na brigada através dos diferentes grupos solidários, fazemos-lhe a entrevista e perguntamos seus interesses para visitar este país. Precisamos-lhe que vimos para participar das jornadas de trabalho voluntário na agricultura e outros trabalhos necessários».

Assinalou que o principal propósito dos mais de 70 membros da delegação do Brasil e dialogar com o povo cubano, adentrar-se no conhecimento da cultura do país e aprender da realidade cubana.

Também querem ir-se com muitas energias para continuar o processo de emancipação na América Latina e apoiar a verdadeira democracia.

Entretanto, as irmãs chilenas Karina, Yuli e Sofía Fica desejam dialogar com todos os membros da brigada para conhecer acerca dos acontecimentos dos lugares de procedência dos membros, respeitando a diversidades de opiniões. Também querem desfrutar a cultura cubana em todas suas manifestações.

Membros da Brigada prestam homenagem ao líder estudantil Julio Antonio Mella na praça com o mesmo nome que reflete em um pedestal a biografia daquele que foi também, fundador do Partido Comunista de Cuba. Photo: (cortesía ICAP), Karoly Emerson

Igual critério tem o chileno Carlos Morgado González, quem tem integrado seis vezes a Brigada Sul-americana e asseverou que continuará participando nas próximas edições, porque em Cuba encontra o lugar perfeito para fortalecer sua consciência política, defender os direitos dos trabalhadores contra a exploração capitalista.

Refere-se com paixão a Fidel Castro Ruz e relata tê-lo conhecido, em 1971, quando o chefe da Revolução Cubana fez uma visita ao Chile, convidado pelo então presidente Salvador Allende. Naquele momento, ele cumpria o serviço militar obrigatório e integrou as filas de jovens que pertenciam à guarda de honra, é por isso, que o Comandante-em-chefe passou do seu lado e lhe presenteou uma olhada.

«A partir daí nasce meu amor por Cuba», alegou o técnico em maquinarias Morgado González e assevera que seu maior interesse é estimular às pessoas para que visitem a Ilha maior do Caribe e vivam a espiritualidade de uma sociedade pensada e construída para o bem-estar dos seres humanos.