«Prosseguir a reorganização das entidades da ciência e inovação tecnológica e desenvolver 35 serviços científicos técnicos especializados a cargo de diferentes instituições são algumas das projeções de trabalho da Agência de Meio Ambiente (AMA) para o ano atual».
Assim indicou a doutora Maritza García, presidenta dessa entidade, pertencente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, durante um encontro com o grupo de jornalistas que atendem ao setor, efetuado em 7 de fevereiro, no Aquário Nacional de Cuba.
Maritza ressaltou, ainda, que no decurso do ano 2017 a AMA tem previsto gerir um total de 90 projetos de pesquisas, ligados aos programas nacionais Mudança climática em Cuba: Impacto, mitigação e adaptação; Uso sustentável dos componentes da diversidade biológica em Cuba; e Meteorologia e Desenvolvimento Sustentável.
As avaliações mais recentes ratificam que o clima cubano será mais cálido, seco e extremo para finais do presente século, com um possível incremento da temperatura média do ar até quatro graus Celsius, e uma diminuição das precipitações da ordem de 15 50%.
Tão complexo futuro âmbito fundamenta a importância de aprofundar nas pesquisas que permitam identificar aquelas ações encaminhadas a atenuar as consequências da mudança climática em esferas vitais da vida nacional, como é o caso da agricultura e a disponibilidade dos recursos hídricos.
Até o momento têm sido valorizadas mais de 30 opções de mitigação em nosso país, basicamente no setor residencial e florestal, geração de eletricidade, transporte, indústria do cimento, geração de biogás e manuseamento dos resíduos.
Ainda, a Agência de Meio Ambiente propõe-se integrar os resultados dos estudos de Perigo, Vulnerabilidade e Riscos e do Macroprojeto. Este último busca aperfeiçoar e incrementar o conhecimento acerca dos perigos e vulnerabilidades da orla costeira cubana, associados à ascensão do nível médio do oceano, para os anos 2050 e 2100, a fim de propor medidas efetivas de adaptação.
