
A fábrica de rum dourado de Cuba, situada no município de San José de las Lajas, em Mayabeque, executa novos empreendimentos para ampliar suas áreas e incrementar as vendas da empresa Havana Club Internacional S.A. (HCI), presente em mais de 120 países.
Yaima del Pilar Rodríguez, especialista de Comunicação dessa moderna indústria, inaugurada em 2007, explicou que para ampliar a capacidade de envelhecimento, atualmente se conclui uma sétima nave e se empreendem trabalhos para construir outra.
Segundo explicou, também se prevê investimentos, em médio e longo prazos, na procura de incorporar uma terceira linha de engarrafamento e aumentar as áreas destinadas ao armazenamento de produtos acabados e matérias primas.
«A fábrica dispõe hoje de uma engarrafadora semiautomatizada e outra com moderna tecnologia para os runs especiais ultra Premium, capaz de processar, em média, 10 mil a 12 mil garrafas por hora», precisou a especialista.
De acordo com Rodríguez, no pe-ríodo de 2007 a 2016 esta fábrica produziu mais de 12 milhões de caixas de nove litros, avaliadas em 633 milhões de pesos conversíveis (CUCs).
Na instalação — ressaltou — se mantêm atualizadas as certificações internacionais referentes à qualidade, inocuidade, gestão ambiental, segurança e saúde do trabalho, entre outras normas previstas para este tipo de indústria de rum, de cor escura, de primeiro nível.

Lembrou que as bases para criar o rum Havana Club são obtidas depois de um processo de envelhecimento do aguardente de cana, depositado durante mais de dois anos em tonéis de carvalho branco americano, que produziram duas ou três vezes, talvez mais, exclusivos uísques.
Criada em 1993, fruto da união entre a Corporação CubaRon e o grupo francês Pernod Ricard, a HCI comercializou, no ano passado, mais de quatro milhões de caixas de nove litros, com o que faturou 170 milhões de CUCs, deles 52 milhões no mercado cubano.
Com crescimento a partir do auge do turismo, Cuba concentra mais de 28% das vendas de Havana Club; entretanto, 57% cabe a países europeus como Alemanha, Itália, França e Espanha.
Por causa das limitações do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto contra a Ilha, HCI ainda não pode comercializar nos Estados Unidos, os quais compram 40% do total das produções de bebidas espirituosas no mundo.