
A rejeição às agressões dos Estados Unidos para derrocar o presidente venezuelano Nicolás Maduro e o apoio às eleições do próximo dia 22 de maio na Venezuela foi ratificado pelos diplomatas e estudantes venezuelanos, no ato pelo Dia da Dignidade Latino-americana e Caribenha, que teve lugar no Instituto Cubano da Amizade com os Povos (ICAP), em 5 de março, onde foi homenageado o falecido presidente Hugo Chávez no ensejo do quinto aniversário de sua partida física.
O adido da embaixada da Venezuela, Ernesto Chávez Hernández, destacou que seu país viverá uma festa eleitoral. «Estas serão as vigésima quartas eleições, nos 19 anos da Revolução Bolivariana, quase um recorde mundial».
«Com isso será demonstrado o sentido de participação de nosso povo e cairá a farsa montada pela mídia, de acusar-nos de ser antidemocráticos», assinalou.
«Perante as agressões e ingerências advogamos pela paz e recusamos a violência», asseverou o diplomata. E pôs como exemplo a vitória contundente do referendo de 2017 para eleger a Assembleia Nacional Constituinte.
«Cada vez que votamos o fazemos contra o neoliberalismo e o imperialismo. Não queremos nenhum tipo de guerra, nem de terrorismo, por esse motivo faremos novamente as eleições» asseverou.

A doutora Viky Dávila, residente da especialidade de medicina física e reabilitação, no hospital Julio Díaz, de Havana, asseverou que no seu país se continuará construindo a Revolução Bolivariana, assumindo o legado do Comandante Hugo Chávez Frías. «Nossa maior fortaleza é a unidade atingida, nestes últimos anos. Conhecemos o que devemos mudar e afastar-nos do conformismo em nosso agir», opinou.
A doutora Dávila expressou que os médicos venezuelanos que desejam manter a saúde como um negócio abandonam o país, entretanto os formados pela Revolução Bolivariana assumem, de coração, o atendimento médico, sem esperar nada em troca.
Semelhante critério foi manifesto pela doutora Marta Ortega Herrera, residente em dermatologia, no hospital clínico-cirúrgico docente Salvador Allende, quem assumiu que os venezuelanos vencerão neste novo processo eleitoral, porque participarão das eleições com essa força e esse ímpeto deixado no povo pelo presidente Hugo Chávez.
«Hugo Chávez nos legou uma pátria livre e soberana, também nos deixou seu exemplo para enfrentar qualquer adversidade interna e externa contra nossa nação. Assim resistimos e essa é a mesma força que levamos dentro, para rechaçar todo tipo de agressão, o tempo que for necessário», acrescentou.

O doutor William Durán Ramírez, considera que seu povo resiste o ataque imperial com dignidade.
William, também residente em cardiologia, no hospital clínico-cirúrgico Hermanos Ameijeiras, de Havana, disse que não tiveram batalhas fáceis, a partir do triunfo da Revolução Bolivariana, mas tem certeza que seu povo unido conquistará mais vitórias nesta guerra desigual travada pelo governo norte-americano.
«Demonstraremos que na Venezuela continua vivente o legado deixado pelo Comandante hugo Chávez e que estamos dispostos a demonstrar ao mundo que há uma democracia vibrante, participativa, protagonista, base de nosso socialismo».