
«VOTAR no Sim na nova Constituição é também uma manifestação de apoio à Revolução Bolivariana», disse no domingo, 24 de fevereiro, o segundo secretário do Comitê Central do Partido e membro do Bureau Político, Ramón Machado Ventura.
Machado ressaltou que essa Constituição faz parte de sua época, e seu conteúdo durará alguns anos, «porque tem projeções nas ordens econômica, social e política».
Exemplificou que contém inegáveis benefícios para toda a sociedade e todas as estruturas, e as garantias individuais são muito mais detalhadas, reforçadas e ampliadas. E ressaltou que está de acordo com o modelo econômico atual e futuro, e confirma politicamente o caráter socialista de nossa sociedade e o papel do Partido.
Antes de depositar o voto no colégio eleitoral número 13º, da 10ª circunscrição eleitoral, no bairro Kohly, Machado especificou que na nova lei das leis cubanas todos os estratos sociais se beneficiam, os jovens em primeiro lugar, não apenas em questões específicas, mas em geral, «porque esta Constituição tem uma projeção do futuro, e não no teórico, mas com argumentos, dá exemplos de até onde chegamos e até que ponto aspiramos chegar».
LEGADO DAS NOVAS GERAÇÕES
«Hoje vamos às urnas, principalmente, para continuar defendendo as conquistas da Revolução Cubana», disse à imprensa o vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros da Ilha, Salvador Valdés Mesa, depois de ter sido o primeiro a depositar o voto, às 7 horas da manhã, no colégio eleitoral 1º, do 59º distrito, no município Playa, em Havana.
«Eu sei que vamos ratificar majoritariamente a nova Lei de leis, porque é um texto que construímos entre todos, graças ao processo — inusitado em outras partes do mundo — de consulta popular que aconteceu em toda a Ilha, entre os meses de agosto e novembro passado, o que permitiu modificar até 60% do conteúdo do projeto previamente aprovado», disse Valdés Mesa.
«Este é um texto moderno, atualizado e criativo, enriquecido pelos critérios de todos», explicou. «Ele expande os direitos e deveres de cada cubano, está de acordo com o contexto cubano de hoje e também tem um olhar para o futuro da nossa nação».
«O apoio à nova Lei será o nosso melhor tributo ao legado do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz», valorizou Valdés Mesa, «à geração histórica da Revolução e aos heróis que lutaram pela independência de Cuba».
PELO POVO E PARA O POVO
Momentos depois de efetivar seu direito de voto, no colégio eleitoral nº 2, do 10º círculo eleitoral, do município Playa, Esteban Lazo Hernández, membro do Bureau Político e presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, disse à imprensa que esta nova Carta Magna «tem uma importância extraordinária, e contribui não só para a participação do povo, mas é em si o fruto dessa participação».
«A nova Constituição contribuirá para uma nova etapa do processo revolucionário, para continuar desenvolvendo o socialismo, para fortalecer nossa independência, soberania e modelo econômico. Será uma arma para nossa juventude», disse Lazo.
Depois de exercer seu direito de voto, o membro do Bureau Político e vice-presidente do Conselho de Estado, Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez, explicou que, «votando, estamos enfrentando a política de belicismo dos Estados Unidos e apoiando todas as causas justas; estamos dando um Sim à Revolução e sua continuidade. Também estamos votando contra essas políticas do imperialismo, os norte-americanos querem perturbar todo o espaço que endossa nossa Constituição», explicou.
No colégio eleitoral número 3º, do 3º distrito, do município Playa, a secretária geral da Federação das Mulheres Cubanas e membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Teresa Amarelle Boué, depositou seu voto, afirmando que seu voto pelo Sim é porque a nova Constituição é o melhor legado para a continuidade do processo revolucionário cubano. Ela também reafirmou quanto do legado de Vilma Espin existe nesta nova Carta Magna; do seu esforço na luta pela igualdade das mulheres, a luta pela família cubana.
O vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Roberto Morales Ojeda, compartilhou com a imprensa, após exercer seu direito de voto no colégio eleitoral localizado no Centro de Pesquisas Sociológicas e Sociais, no município Plaza de la Revolución, que «hoje votamos Sim para aperfeiçoar o socialismo, a fim de tornar a nossa Constituição muito mais abrangente e sermos consistentes com a ideia de José Martí de que a primeira lei da República é o culto da plena dignidade do homem».
Inés María Chapman Waugh, vice-presidenta dos Conse-lhos de Estado e Ministros, elogiou que há «democracia plena, as crianças guardam as urnas; e os idosos, os jovens, todos dão seu apoio. A Constituição é nossa porque é unidade».
OS PRINCÍPIOS DA DIPLOMACIA CUBANA
«Esta Constituição ratifica os princípios da política externa da Revolução Cubana, da nossa diplomacia, enriquece-os e moderniza-os», reconheceu o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, depois de exercer seu direito de voto no centro de votação nº 2, do 3º círculo eleitoral, no município Playa.
Acerca do contexto em que vive a nação irmã da Venezuela, Rodríguez Parrilla disse que «a independência, a soberania de todos, o direito internacional está sendo decidido lá, e é por isso que sentimos uma profunda solidariedade com o presidente Nicolás Maduro, a revolução chavista e com a união cívico-militar».
Com relação ao Título III da Lei Helms-Burton, Rodríguez Parrilla comentou que «caso serem implementadas ou estabelecidas medidas adicionais de bloqueio, estaremos preparados para isso, porque nossa economia tem uma ampla inserção internacional, apesar das dificuldades».
COM A CONTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES
O secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba, Ulises Guilarte de Nacimiento, também deu o Sim à nova Carta Magna, no colégio eleitoral número 1º, na 5ª circunscrição, localizada no município Playa, em Havana.
«Este texto, construído em conjunto, fortalece o papel dos trabalhadores cubanos no desenvolvimento econômico da ilha. É por isso que eu e a maioria dos cubanos votamos hoje Sim».
«Graças à contribuição dos trabalhadores, hoje aparecem espelhados na nova Carta Magna uma ampla gama de direitos: acesso a emprego digno e decente, descanso, previdência social, férias anuais remuneradas, benefícios, entre outros», comentou Ulises Guilarte.
O ORGULHO DE SER JOVEM
«Considero uma grande honra fazer parte dessa nova geração de jovens, responsável por garantir a continuidade da Revolução», disse Susely Morfa González, membro do Conselho de Estado e primeira secretária do Comitê Nacional da União dos Jovens Comunistas.
«É por isso que foi um tremendo compromisso ter a oportunidade de propor, comentar, participar e decidir, com critérios e considerações, na consulta popular do anteprojeto da Constituição», ressaltou a jovem, momentos depois de exercer a votação no colégio nº 2º, da 105ª zona, do conselho popular de Armada, no Cerro.
«Nós, jovens, mostramos que não estamos apenas para cumprir o nosso direito de votar e fazer tarefas como a recuperação dos danos do tornado, mas para todas as tarefas que surgirem», disse o presidente da Federação dos Estudantes Universitários (FEU) e membro do Conselho de Estado, Raúl Alejandro Palmero Fernández.
Antes de deixar clara a ratificação da nova Constituição, na urna do colégio nº 2º, da 92ª circunscrição, no município de 10 de Octubre, o loquaz líder estudantil declarou à imprensa que há poucos dias ouviu dizer que o dever cívico era votar, e ele acrescentaria a consideração de «que o dever patriótico é votar Sim».
CONTINUAR ENCORAJANDO O SOCIALISMO
«É um verdadeiro exercício democrático e de participação cidadã o que o povo de Cuba experimentou neste 24 de fevereiro», disse Luis Antonio Torres Iríbar, primeiro secretário do Partido em Havana, depois de dar seu Sim pela Constituição, no colégio eleitoral n° 3º, do 57º distrito, em Playa.
«Depois da passagem do tornado pela capital, hoje votamos pela Constituição, precisamente para que o povo, voltado para o futuro, continue contando com o apoio e suporte da Revolução e nunca se sinta desamparado; para que sempre sinta a esperança», enfatizou.
Torres Iríbar chamou a atenção para os resultados satisfatórios do processo de recuperação em Havana. E falou da recente entrega de dez casas a famílias afetadas, evocando a satisfação das pessoas após o reparo de uma policlínica ou de uma creche nas áreas mais afetadas.