A fim de avaliar o progresso da atual safra do açúcar de forma holística, o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, liderou na quarta-feira, 20 de março, uma reunião de trabalho em que foi examinada a situação específica que apresenta cada uma das províncias do país.
Na reunião, onde marcou presença o segundo secretário do Comitê Central do Partido, José Ramón Machado Ventura; e outros líderes do Partido e do Governo, foi informado que, em geral, não são alcançadas as produções planejadas na reprogramação da colheita.
No entanto, segundo o presidente do Grupo Empresarial Azcuba, Julio García Pérez, após essa medida, adotada no início de março, observa-se um aumento na eficiência e produção de açúcar, com maior impacto na província de Cienfuegos.
A situação da cana sem moer que persiste na presente safra, em várias províncias, foi definida por García Pérez como um dos principais desafios no momento.
Existem vários fatores que influenciam o comportamento da colheita em geral. Entre eles, mencionou a baixa reserva de cana em alguns territórios; o comportamento do clima; problemas industriais em certas usinas e avarias nos equipamentos de corte.
O presidente cubano enfatizou que o trabalho deve ser feito para maximizar o desempenho nos restantes meses de março e abril. «Não se pode perder um dia».
«A única maneira de compensar a interrupção das máquinas — valorizou — é conseguir que nas reuniões de análise seja examinada de maneira geral a tarefa do dia, para que a partir daí seja organizado o corte da cana e que ninguém saia do campo até que seja atingido o objetivo diário». Díaz-Canel insistiu com os representantes de todas as províncias em que deve ser acompanhado, com muita precisão, o comportamento dos diferentes indicadores na colheita, o que vai permitir ir adotando rapidamente as decisões necessárias. Nesse sentido, informou que este tipo de reuniões será sistematicamente realizado com a participação da alta direção do país.







