ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
O vice-ministro das Comunicações explicou que se bonificou com uma tarifa menor o acesso a plataformas de conteúdos e serviços nacionais. Photo: Ismael Batista

«CUBA está priorizando o acesso à internet nos setores sociais e, por isso, o país se propôs um crescimento intensivo na medida das possibilidades no setor institucional e público».

Ernesto Rodríguez Hernández, vice-ministro das Comunicações, precisou sobre estes temas e deu uma atualização acerca da implementação da política de Informatização no país, no contexto do primeiro Foro de Governabilidade de Internet.

«Os principais desafios no acesso e uso da Internet assentam em continuar ampliando a infraestrutura existente e fazê-lo sobre tecnologias modernas, que permitam elevar não somente as possibilidades de acesso da população, mas também a qualidade do serviço», expressou.

Rodríguez Hernández explicou que se trabalha para melhorar o acesso a estes serviços, quer dizer, a diminuição dos preços com os que se oferece, sob a máxima de bonificar a uma tarifa menor o acesso a plataformas de conteúdos e serviços nacionais.

«A vontade do Estado fica demonstrada com fatos e realizações completas: por exemplo, a largura da banda internacional do país para melhorar a qualidade e o acesso dos serviços na Internet se incrementou em mais de 20 vezes», indicou o vice-ministro.

Hoje a produção de conteúdo é relevante e a possibilidade de oferecer serviços aos cidadãos não é um problema exclusivo de Cuba, mas dos países do Terceiro Mundo. Contudo, tem um grupo de plataformas nacionais que oferecem seus serviços através da Internet: Apklis, Picta, Mochila, CubaEduca, Ludox, e EntuMovil, entre outros.

Existe sobre este tema uma necessidade de buscar maior integração entre as empresas de desenvolvimento de softwares e, inclusive, poder trabalhar de forma sinérgica sob um conceito de indústria nacional de software, aspecto no que se estão dando os primeiros passos em seu desenvolvimento.

O vice-ministro destacou que se começa a ganhar cultura no tema da economia digital e a variedade de canais de pagamento; contudo, não podemos conceber o comércio eletrônico como um termo que em matéria de tempo ou uso de recursos seja menos eficiente que o tradicional.

«Não podemos falar de informatização sem segurança cibernética e, nesse sentido, veio-se trabalhando no design de um sistema de proteção do ciberespaço nacional, em correspondência com as práticas internacionais», precisou o vice-titular das Comunicações.