
SANTA CLARA.— O afeto recíproco do presidente cubano, Miguel Diaz-Canel Bermúdez, com o povo e a cidade que o viu nascer, foi estemunhado na segunda-feira, 15 de julho, durante as comemorações dos 330 anos da cidade de Santa Clara.
Desde a sua chegada ao parque de El Carmen, o local de fundação da cidade, tornou-se evidente o apego dos povoadores ao presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, e dele ao seu território, no qual ele disse foi onde ele teve as primeiras noções de Pátria, Revolução e socialismo; além de ser o lugar onde aprendeu a honrar uma herança de valores cubanos e universais nas mãos de Marta Abreu, Che Guevara, Fidel e Raúl.

Naquele lugar, o arcebispo Arturo González Amador, deu a bênção à cidade, e depois foi cumprimentar Díaz-Canel, um gesto de gratidão ao dignitário, que depois foi para o centro da cidade.
Em seu caminho pela rua Máximo Gómez, o líder foi aplaudido pela multidão que o aclamara e o chamava pelo seu nome em reconhecimento ao seu trabalho, que ele retribuiu com uma saudação calorosa ou se misturando com as pessoas em um mar de povo.
Ao chegar ao Parque Vidal, foi a apoteose. Crianças, artistas, estudantes e trabalhadores de diferentes setores dificilmente permitiram que a procissão caminhasse, a que mal conseguiu romper a multidão, para homenagear a benfeitora da cidade, a sra. Marta Abreu de Estévez, uma mulher que deu tudo pela causa de Santa Clara e por Cuba.

Um momento comovente foi a presença de Díaz-Canel na sessão solene da Assembleia Municipal do Poder Popular de Santa Clara, município onde o presidente é deputado, em cuja atividade foram concedidos diferentes reconhecimentos a personalidades e instituições da cidade por sua contribuição para a história, cultura e a sociedade.
Especial importância foi dada pelo presidente, a Medalha Alejo Carpentier, concedida pelo Conselho de Estado, a Marta Anido Gómez Lubián, destacada promotora e pesquisadora cultural da cidade, que dedicou sua vida ao desenvolvimento de valores e sentimentos cubanos.
Entre aqueles premiados com distinções como a Colaboração Cultura, a de Hóspede Distinto e Filho Ilustre, reconhecimentos concedidos a personalidades destacadas do território, figurou Ramón Silverio, diretor do Mejunje, que lembrou que ele é «ainda um louco que nunca se cansa de abrir janelas e plantar estrelas», como diria o poeta Fayad Jamis.

Em outro momento de sua visita, o dignitário, que estava acompanhado das mais altas autoridades do Partido e do Governo no território, Yudi Rodríguez Hernández e Alberto López Díaz, assistiu à apresentação do rum Cuba e Extra Añejo Santa Clara 330, em que recebeu uma explicação exaustiva do máster de rum cubano, César Martí.
Para terminar a sua estadia, o presidente foi às encostas de Loma del Capiro, o local histórico da cidade, onde plantou a árvore de tamarindo número 330ª, na companhia das autoridades da província e do município.













