
O Foro Internacional pelo Uso Pacífico das Tecnologias da Informação e as Telecomunicações (TICs) foi concluído em 10 de julho, nas instalações do Hotel Iberostar Packard, em Havana, com uma declaração final, que exigiu um processo de negociação, no âmbito das Nações Unidas, para a adoção de um instrumento legal vinculativo, que permita eliminar as lacunas que existem hoje na área da segurança informática.
Mais de 130 delegados de 21 países se reuniram em um evento de alto nível para analisar questões como o acesso equitativo e a governança na Internet.
Nas palavras finais, o ministro das Comunicações de Cuba, Jorge Luis Perdomo Di-Lella, expressou que a Ilha defende a extensão das tecnologias para um uso pacífico e social.
O diretor regional para as Américas da União Internacional das Comunicações (UIT), Bruno Ramos, disse que eventos como estes, realizados no âmbito do Caribe, servem para o treinamento e fortalecimento do uso das TICs, por países que estão cada vez mais conectados.
Ressaltou a importância do Grupo de Trabalho de composição aberta, que expõe a abertura a todos os Estados igualmente para a formação de um quadro regulamentar consensualizado e visa chegar a um acordo global – no contexto da Terceira Comissão das Nações – sobre o uso criminoso das redes sociais e outras ferramentas.
Em uma declaração ao Granma Internacional, o primeiro vice-ministro das Comunicações de Cuba, Wilfredo González Vidal, reconheceu que há uma longa distância a percorrer em questões legais sobre a utilização das TIC, especialmente em relação à segurança nacional e global.







