
PINAR DEL RÍO.— «Daqui foram levadas sementes para outros países, levaram agricultores, plantaram e o resultado não foi o mesmo. Quando se fala em fumo, ninguém nega que o de Cuba seja o melhor do mundo».
Isto foi afirmado pelo segundo secretário do Comitê Central do Partido, José Ramón Machado Ventura, nesta província, onde aprendeu sobre uma nova linha de trabalho do Grupo Empresarial Tabacuba para aumentar as exportações, a partir de milhares de toneladas da folha que não têm utilidade na indústria docharuto feito à mão.
Em um dos cinco centros de processamento das folhas de fumo fragmentadas, recentemente inaugurado no território, Machado se interessou pelo manejo dessa valiosa matéria-prima, destinada basicamente à charutaria, que em 2019 deve contribuir para a economia com cerca de 8,5 milhões de dólares.

Em vista da necessidade de aumentar as exportações, disse: «Todo o fumo que obtivermos pode ser vendido. É um produto com um mercado seguro e eficaz, não podemos duvidar».
O segundo secretário trocou com fazendeiros e trabalhadores de diversas empresas do setor acerca da importância de elevar os rendimentos e diversificar as produções, a fim de substituir as importações, aumentar os itens exportáveis e agregar valor àqueles que já existem.
Reconheceu o trabalho da Empresa Agroindustrial de Grãos Los Palacios, para adicionar ao seu propósito fundamental — que é a cultura de arroz — a produção de centenas de toneladas de carvão de primeira qualidade, que hoje são vendidas principalmente no mercado europeu. Elogiou o uso das áreas na fazenda do camponês Luis Alberto Rivero, em Consolación del Sur. «É assim que todas as nossas terras deveriam estar», disse.

Também recebeu detalhes sobre a estratégia realizada em Pinar del Río para impulsionar a produção de alimentos, alcançar os volumes necessários para o auto-abastecimento e eliminar a dependência de outras províncias.







