
CAMAGUEY.— Se existe um setor que sofreu contratempos de todos os tipos, esse foi a agricultura: climatológicos, escassez de recursos, de natureza organizacional e outros que impediram o país de se abastecer com produtos agrícolas e ter que importá-los para garantir suas necessidades mais urgentes.
Transformar essa situação de uma vez por todas, com base no uso máximo de cada extensão de terra e no uso eficiente de recursos materiais e financeiros, é um objetivo estratégico que se materializa, não em planos e projetos, mas na vida cotidiana das unidades produtivas.
Esse é, portanto, o destino das frequentes visitas de José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Comitê Central do Partido, às áreas de desenvolvimento agrícola do país, em que dialoga com os produtores, reconhece as melhores práticas e critica o mal feito.
Durante sua recente visita a esta província, Machado avaliou o desempenho de cerca de uma dezena de cooperativas nos municípios de Guáimaro, Sibanicú, Serra de Cubitas e Nuevitas, em cujas áreas se concentra grande parte dos principais polos produtivos do território.
Machado Ventura reiterou uma questão que não deve demorar mais: o aumento do rendimento agrícola, baseado na qualidade da semente, no uso otimizado de maquinarias, na obtenção de populações compactas nos campos e na atenção cultural adequada às plantações.
«Mesmo em meio a sérios constrangimentos de recursos, estamos em posição de dar um salto produtivo, se o que é feito é feito em todos os momentos, se não nos conformamos com o mal feito e estamos determinados a enfrentar o mal feito, o falso tradicionalismo e as práticas incorretas».
«Temos que nos abalar em todos os lugares», disse, referindo-se às cooperativas que são exemplo de contribuição, eficiência e diversificação de produções, enquanto em outras, às vezes separadas por uma cerca, predomina a desordem, a indisciplina, a baixa exploração no dia de trabalho e as perdas econômicas.







