ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA

«A Venezuela heróica, bolivariana e revolucionária é a que convoca os povos irmãos do continente e do mundo», expressou em 3 de setembro, em um ato efetuado na embaixada da Venezuela em Cuba, Ernesto Villegas, ministro do Poder Popular para a Cultura dessa irmã nação, por ocasião de que o capítulo cubano da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade (REDH) subscrevesse a Carta aos povos do mundo, etiquetada com a rúbrica No+Trump #noMoretrump, que dirige o Governo venezuelano a António Guterres, secretário-geral da ONU, a qual foi assinada por milhões de homens de bem.

Na presença de Adán Chávez, embaixador da Venezuela em Cuba; Omar González, presidente do capítulo cubano da REDH; Alpidio Alonso, ministro da Cultura; Abel Prieto, diretor do Gabinete do Programa Martiano, e Pedro Calzadilla, coordenador-geral da REDH – a cargo da leitura do documento – o capítulo cubano da Rede, em nome de seus membros, somou-se, mediante assinaturas e vozes, à postura internacional que denuncia o bloqueio e a brutal campanha dos Estados Unidos contra a pátria de Bolívar.  

«Ao longo de sua história, nenhum governo venezuelano enviou sua força armada para agredir ninguém, salvo para libertar seus irmãos do primeiro colonialismo invasor», diz o documento que deixa explícito com sólidos argumentos que a Venezuela não constitui uma ameaça para ninguém e jamais pretendeu dominar nem explorar nenhum povo».

A propósito da carta, na qual se solicita «o cessar desta brutal agressão contra esta Pátria»; sejam ativados «os mecanismos existentes para a proteção do povo venezuelano, e se garanta o pleno direito que têm todos seus habitantes ao desenvolvimento humano e à vida plena», foi enunciada, na voz dos presentes, a postura dos intelectuais da Ilha.

Omar González ratificou, em nome do capítulo cubano, a solidariedade com a Venezuela, o qual agradeceu em primeiro lugar Adán Chávez, quem lembrou o papel de Fidel e Chávez na conformação da Rede.

«Venezuela é hoje a primeira trincheira contra a onda fascista», disse Abel Prieto, assegurando que a Rede tem agora a urgência de trabalhar em articular os empenhos de toda a gente digna deste mundo que somos maioria.

Para Alpidio Alonso, a presente convocatória é a oportunidade que temos hoje de servir. «Todos os dias devemos perguntar-nos que mais podemos fazer por servir a Venezuela», expressou e lembrou que o que ocorre nesse país é também nosso problema, pelo que a contraofensiva fascista nos envolve a todos. «Somos chamados a atuar. É preciso que todos saibam a verdade», para que vença o bem e o amor», comentou.  

Em uma sentida conversa, Villegas transmitiu a saudação enviada pelo presidente Nicolás Maduro aos assinantes, e cumprimentou o presidente Miguel Díaz-Canel e o Partido. Consciente de que os intelectuais e artistas são os avançados na sensibilidade dos povos, expressou que «não tem nada estranho que quando sejam convocados sejam os primeiros na linha de combate».

«O que está vivendo o planeta somente alguém insensível poderia mantê-lo na indiferença. A causa venezuelana, como a da Cuba revolucionária, é a causa da humanidade», sublinhou.