As complexidades atuais, aumentadas com o ressurgimento do bloqueio do governo dos Estados Unidos e as limitações de recursos materiais, não impediram Cuba de terminar mais de 24.500 casas até agosto, 75% do plano para o ano, como constatou recentemente o presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em reunião de trabalho com autoridades dos diferentes territórios do país e executivos deste programa, segundo o site da Presidência de Cuba.
O presidente cubano reiterou em diferentes análises sobre esse assunto que não é concebido que um imóvel seja declarado pronto se não tiver a certificação de habitável anteriormente. Em correspondência com esse critério, até o oitavo mês do ano, foram concedidas 7.584 dessas certificações, em equivalência ao mesmo número de residências concluídas pela empresa estatal, subsídios e trabalho autônomo, modalidades que atendem às possibilidades de cada local.
Díaz-Canel afirmou que, apesar da instabilidade no fornecimento de cimento durante os primeiros meses do ano, uma linha fundamental na garantia dos planos projetados nos diferentes territórios, as províncias acumularam para apoiar a conclusão do plano anual de construção de habitação, o que constitui uma garantia para continuar com o avanço.
De acordo com os detalhes dados por Samuel Rodiles Planas, presidente do Instituto de Planejamento Físico, das 16.105 casas que estão incluídas no plano de conclusão deste ano pela parte estatal, no final de agosto, todas possuem microlocalização, regulamentação e licenças de construção .
Na reunião, onde também participaram vários vice-presidentes do governo e ministros, Rodiles Planas enfatizou que, no caso do plano de início e desenvolvimento de novos edifícios, estão atrasados a província de Holguín e o município especial Isla de la Juventude
Vivian Rodríguez Salazar, diretora geral de Habitação, explicou que, em comparação com o comportamento manifestado no primeiro semestre, no oitavo mês do ano, o número de terminações pelas diferentes modalidades era maior. Os maiores atrasados foram Pinar del Río, Artemisa, Holguín e Santiago de Cuba.
Outros aspectos também foram analisados, como subsídios, reabilitação, reforma de cortiços, recuperação das casas afetadas pelos efeitos climáticos e a produção local de materiais de construção.
Nesta última edição, o Comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez, vice-presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, insistiu que, em cada local do território nacional, fosse dada atenção especial à qualidade dos produtos fabricados pelas indústrias locais de materiais, ainda com potencial para aproveitar.
