
CAMAGUEY.— Mesmo em meio a tensões econômicas e financeiras de todos os tipos, o país se prepara para recuperar e desenvolver o agronegócio da cana, como um setor estratégico, por seu enorme potencial na produção de alimentos e fonte de importantes itens exportáveis.
Isso foi definido por Salvador Valdés Mesa, vice-presidente da República, em uma reunião de trabalho com as mais altas autoridades do Partido e do Governo nesta província, e com executivos e especialistas das usinas e unidades de cana-de-açúcar subordinadas à empresa açucareira local.
A partir de uma informação oferecida por Julio Andrés García, presidente do grupo empresarial Azcuba, ficou clara a urgência de interromper o declínio e a ineficiência produtiva da entidade, situação que se reflete na repetida violação de seus planos de produção de açúcar nos últimos anos. O principal problema a ser resolvido, disse, está na falta de cana para fornecer às usinas, entre outras causas, devido a problemas organizacionais e exigentes, e à falta de recursos e exploração deficiente das máquinas agrícolas.
Nesse sentido, Valdés Mesa indicou a definição de prioridades, viabilizando propostas para transformar o cenário atual de produção, com base no aumento da produção de cana. «As usinas devem ser defendidas», disse Valdés Mesa, em clara alusão a um setor que constitui uma grande cadeia de valor, para cuja recuperação e desenvolvimento o Estado administra fontes de financiamento, mas também exige uma mudança substancial nas formas de agir e honrar os compromissos assumidos.
INDICAÇÕES DO PRESIDENTE
Garantir a qualidade do açúcar exportado, porque o mercado internacional é cada vez mais exigente e Cuba sempre se destaca pelos cuidados que coloca nesse produto.
Direcionar maiores esforços para a produção de açúcar orgânico, que possui alto valor de mercado, principalmente após exportá-lo em diferentes formatos, inclusive minidoses.
Fonte: Presidência de Cuba.