Ernesto Soberón, direto-deral dos Assuntos Consulares e Residentes Cubanos no Exterior, do Ministério das Relações Exteriores, denunciou no Twitter a falsidade das insinuações da mídia equatoriana sobre o suposto uso indevido de passaportes diplomáticos e oficiais de Cuba.
Por meio dessa rede social, Soberón afirmou que não há evidências para apoiar essas acusações, publicadas por diversas mídias dessa nação sul-americana, uma vez que os cidadãos cubanos que ostentam esses documentos cumprem estritamente as disposições da Convenção de Viena.
«As insinuações da mídia equatoriana do uso falso de passaportes diplomáticos e oficiais de #Cuba são falsas. Não há evidências dessas acusações. Os portadores desses passaportes cumprem estritamente as disposições da Convenção de Viena», twittou o funcionário.
Na última terça-feira, 12 de novembro, a ministra do Interior María Paula Romo, anunciando que o Equador encerrou os acordos de saúde com a nação antilhana, disse que chamou a atenção do governo de Quito a entrada de 250 passaportes oficiais de Cuba para o território equatoriano.
«Para nós, esse é um número que sai do normal, que sai da comparação com outros países, que chama nossa atenção», comentou Romo, que acrescentou que eles teriam pesquisado com a embaixada cubana e na maioria dos casos estes eram médicos cubanos que estão no país com o acordo de colaboração.
Conforme noticiado pelo jornal equatoriano El Universo, a ministra esclareceu que não existem elementos para garantir que os cidadãos cubanos se envolvam nos recentes protestos ocorridos naquele país.
Os acordos entre Equador e Cuba datam de 2013, durante uma visita a Havana pelo então presidente Rafael Correa.
Fonte de informação: ACN







