ÓRGÃO OFICIAL DO COMITÊ CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DE CUBA
Faure destacou-se por sua simplicidade, por sua absoluta lealdade a Fidel e Raúl e por sua permanente defesa da unidade entre os revolucionários. Phto Raúl Abreu Photo: Granma

O proeminente lutador revolucionário Faure Chomón Mediavilla morreu na tarde desta quinta-feira, 5 de dezembro, devido a uma síndrome de disfunção de vários órgãos.

Ele nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Manati, na antiga província de Oriente. Participou muito cedo de atividades revolucionárias contra os governos da época e a tirania de Batista, desempenhando diferentes responsabilidades. Sua contribuição para a luta estudantil foi significativa nos Institutos de Cuba, em Camaguey, bem como na Federação dos Estudantes Universitários e no Diretório Revolucionário.

Participou do ataque heróico ao Palácio Presidencial, em 13 de março de 1957. Em 1958, desembarcou liderando uma expedição pela área de Nuevitas e constituiu a Frente Guerrilheira do Escambray até fazer parte da Frente de Las Villas sob as ordens do comandante Ernesto Guevara. Foi promovido a comandante do Exército Rebelde.

Após o triunfo de 1º de janeiro de 1959, assumiu importantes responsabilidades políticas e governamentais. Ocupou, entre outros, os seguintes cargos: embaixador de Cuba na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, na República do Equador e na República Socialista do Vietnã; ministro das Comunicações e dos Transportes; primeiro secretário do Comitê Provincial do Partido em Las Tunas, bem como assessor do Presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular. Também cumpriu outras missões no interesse do Governo, do Estado e do Partido no exterior.

Era deputado da Assembleia Nacional do Poder Popular desde a sua criação, em 1976. Fundador do Partido, ingressou no Comitê Central desde 1965 e era membro do secretariado. Recebeu inúmeras distinções e decorações pelos resultados de seu trabalho.

Faure destacou-se por sua simplicidade, por sua absoluta lealdade a Fidel e Raúl, sua permanente defesa da unidade entre os revolucionários e sua consagração, até seu último suspiro, às tarefas que lhe foram confiadas pela Revolução. Estabeleceu um vínculo estreito com os jovens e, em particular, com a Federação dos Estudantes Universitários, sempre acompanhando-os em suas atividades e eventos.

Por decisão de sua família, seu corpo será cremado e posteriormente será informado sobre o tributo póstumo que será prestado.